Especialistas em Branqueamento de Capitais recebem formação em Portugal

Dezasseis especialistas angolanos em branqueamento de capitais, fluxos financeiros ilícitos e confisco de activos, participam de 11 a 22 de Setembro, em Portugal, num curso de formação de formadores, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Droga e Crime (AONUDC) em parceria com o Instituto de Polícia Judiciária e Ciências Criminais (IPJCC) e a Procuradoria Geral da República de Angola (PGR).

De acordo com um comunicado de imprensa, a actividade está integrada no âmbito do PRO.REACT – Projecto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activos em Angola, financiado pela União Europeia (UE), e tem o objectivo de desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos e contribuir para um maior crescimento económico e para a redução da pobreza em Angola.

A cerimónia de abertura do curso contará com a presença do embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Saraiva de Carvalho Fonseca.

O curso de elevada exigência é ministrado pelo IPJCC e garante os padrões de qualidade exigidos para uma formação de nível superior, essencial para assegurar a sustentabilidade do projecto PRO.REACT. Os 16 participantes angolanos no curso são especialistas com comprovada experiência profissional em branqueamento de capitais e confisco de activos, nomeados pela PGR, Tribunais, Serviço de Investigação Criminal (SIC), Unidade de Informação Financeira (UIF), Inspecção Geral das Actividades do Estado (IGAE), Comissão de Mercado de Capitais (CMC), Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), Serviço de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE), Polícia Nacional e Administração Geral Tributária (AGT).

Após o curso, os especialistas angolanos vão participar numa Conferência com o tema “O Confisco de Activos como uma Ferramenta de Combate ao Crime Económico e Organizado”, que irá ocorrer no dia 23 de Setembro, no Novo Edifício Sede da P.J., em Lisboa.

A iniciativa enquadra-se no domínio do combate à corrupção, que constitui uma prioridade na Política de Cooperação para o Desenvolvimento da União Europeia e, insere-se na Estratégia da ONUDC para 2021-2025.

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