Museu do Congo vai beneficiar de peças arqueológicas

Mais de 50 peças arqueológicas, apresentadas esta sexta-feira na província do Uíge, estarão disponíveis no Museu Etnográfico do Congo, que será reaberto em breve, na cidade do Uíge.

Em reabilitação desde Setembro de 2021, o Museu Etnográfico do Congo regista escassez de peças museológicas.

Dados do Museu Nacional de Arqueologia referem que mais de mil 500 peças arqueológicas da província do Uíge encontram-se em Portugal.

As peças apresentadas foram retiradas, em 1970, nas grutas de Kisadi, no município de Negage, para a realização de estudos no Museu Nacional de Arqueológia, na província de Benguela.

Ao falar no acto, a vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Maria Cavungo, referiu que o governo local vai continuar a trabalhar para preservação da sua base histórica, visando manter a identidade cultural do povo.

A responsável afirmou que a melhoria das obras de arte só será possível com artistas formados e capazes de recriar a sua imaginação em objectivos físicos para o mundo real.

A directora do Museu Nacional de Arqueologia, Maria Helena Benjamim, que trabalhou durante a semana na província do Uíge, reconheceu o potencial arqueológico da região,  faltando apenas a realização de estudos.

Em relação ao Museu Etnográfico do Congo, disse que se pretende transformar num espaço onde  o povo possa encontrar a sua cultura, quer seja peças líticas, etnográficas ou mesmo objectos recentes que contem a história real da província.

A equipa do Museu Nacional de Arqueologia foi ao município do Songo visitar a lagoa do Mufututu, várias grutas, pedra do Tedi-Tedi, no município do Bembe, entre outros locais historico-cultural.

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