Sudão quer estabelecer intercâmbio cultural com Angola

MINISTRA DA CULTURA, CAROLINA CERQUEIRA, E O EMBAIXADOR DO SUDÃO EM ANGOLA, KHALID MOHAMED EL FAHAL FOTO: CEDIDA PELA FONTE

MINISTRA DA CULTURA, CAROLINA CERQUEIRA, E O EMBAIXADOR DO SUDÃO EM ANGOLA, KHALID MOHAMED EL FAHAL
FOTO: CEDIDA PELA FONTE

24 Julho de 2018 | 13h40 – Actualizado em 24 Julho de 2018 | 14h50

O embaixador do Sudão, Khalid Mohamed Farah, manifestou nesta terça-feira, em Luanda, a importância do estabelecimento de um protocolo cultural entre os ministérios da cultura de Angola e do seu país, com vista a contribuir para a troca de experiência e o intercâmbio nos vários domínios culturais.

O diplomata manifestou esta intenção durante uma audiência com a ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, que considerou essencial uma ponte entre os dois estados para divulgação e valorização da Cultura de Angola e do Sudão.

Para Khalid Mohamed Farah, a história dos dois povos deve ser conhecida e divulgada nos respectivos países, razão pela qual considera importante o estabelecimento da Cooperação Cultural em vários domínios.

Por seu turno, a ministra Carolina Cerqueira apontou como aéreas prioritárias para um futuro intercâmbio cultural acções nos domínios da conservação e valorização do património nacional e mundial, a promoção da política da leitura e do livro e das artes.

A governante angolana destacou ainda as vertentes bibliotecárias e dos arquivos como aéreas que poderão servir para a troca de conhecimento entre os dois povos.

Angola e o Sudão, segundo a ministra, podem aproveitar os fóruns internacionais, nomeadamente da UNESCO, ACP e União Africana para a concertação de ideias para uma futura cooperação cultural, nas vertentes identificadas como prioritárias.

Na ocasião, o diplomata sudanês solicitou o apoio do Ministério da Cultura para o lançamento, em breve em Luanda, do livro O Sudão e o Panafricanismo de autoria do Centro Estratégico de Cartum.

Angola e o Sudão, o terceiro maior país de África, cooperam em fóruns internacionais, incluindo na Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), onde o país banhado pelo Mar Vermelho exercerá, em 2019, a presidência rotativa da organização.

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