Sociedade de Informação avança no interior do país

Fotografia: Santos Pedro

Fotografia: Santos Pedro

O Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação apresentou ontem, em Luanda, o Plano Nacional da Sociedade de Informação e o Plano Estratégico para a Governação Electrónica.

O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, que apresentou os planos, defendeu urgência na actualização do Plano de Acção da Sociedade de Informação, uma tarefa que está em marcha.

José Carvalho da Rocha lembrou também que a Comissão para a Economia Real do Conselho de Ministros incumbiu o seu ministério da recolha e sistematização dos valores globais para investir em projectos de sistemas de tecnologias de informação para o próximo ano, nos órgãos centrais da Administração Pública.

José Carvalho da Rocha disse que as Tecnologias de Informação e Comunicação   são fundamentais para o desenvolvimento sustentável de Angola, a­tendendo ao seu “profundo impacto económico e social”.

O director-geral do Centro Nacional das Tecnologias de Informação, Manuel Homem, explicou que o plano é um documento orientador que contém políticas da sociedade de informação, promovendo uma melhor interacção dentro da Administração do Estado e a melhoria dos serviços aos cidadãos. A intenção, disse, é melhorar a relação entre os diferentes departamentos ministeriais e a prestação da qualidade dos serviços aos cidadãos.

Manuel Homem referiu que Angola conta com dez milhões de utilizadores dos serviços de telefonia móvel, dos quais 70 por cento são jovens, mas está ainda longe no classificação mundial. O Plano Nacional da Sociedade de Informação contempla estratégias de formação digital para permitir que mais cidadãos tenham contacto com as tecnologias. O objectivo é também melhorar a classificação internacional do país neste sector.

Quanto ao acesso dos cidadãos que residem nas zonas rurais às Tecnologias de Informação e Comunicação, Manuel Homem disse  que existem vários projectos de inclusão digital, lembrando que o Centro Nacional das Tecnologias de Informação tem o projecto denominado “Ngola Digital”, que são centros comunitários tecnológicos que já estão a funcionar em algumas ­zonas do país.

Em relação ao Plano de Governação Electrónica, explicou que está alinhado ao Plano Estratégico, aprovado em 2006: “já existem acções desenvolvidas, nomeadamente a a rede privativa do Estado e a implantação de várias soluções tecnológicas nos distintos departamentos ministeriais. Estamos a fazer uma actualização e depois vamos cuidar da integração da interoperabilidade para que possamos garantir um serviço de qualidade aos cidadãos”, disse.

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