Rússia: Angola quer novas parcerias no ensino

MARIA DO ROSÁRIO BRAGANÇA SAMBO, MINISTRA DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO FOTO: CLEMENTE DOS SANTOS

MARIA DO ROSÁRIO BRAGANÇA SAMBO, MINISTRA DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
FOTO: CLEMENTE DOS SANTOS

24 Outubro de 2019 | 00h38 – Actualizado em 24 Outubro de 2019 | 15h12

O Governo angolano expressou quarta-feira, em Sochi, o interesse em reforçar a parceria com a Rússia no domínio do Ensino Superior, por via da formação de quadros especializados no ensino politécnico.

 O interesse foi manifestado pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Sambo, que disse pretenderem, com essa aposta, aumentar a empregabilidade em Angola e ajudar a viabilizar o processo de diversificação económica.

“Expressei o interesse de Angola em fazer uma formação mais voltada para as profissões, indo ao encontro da diversificação da economia e da necessidade de formar em profissões que aumentam a empregabilidade”, referiu.

Segundo a governante, que falava à imprensa, à margem do Fórum Económico Rússia-África, o projecto ainda precisa de ser estudado pelas partes russa e angolana.

“Os acordos têm que ser feitos entre as nossas universidades e as universidades russas. Nós fazemos a facilitação disso”, advertiu.

Anunciou a realização de visitas a algumas instituições de ensino superior da Rússia, tendo em vista a criação de condições para a materialização de novas parcerias.

Angola e Rússia têm uma intensa cooperação no domínio da educação.

Pelo menos mil e 800 angolanos frequentam licenciaturas e pós-graduações naquele país, nas áreas técnicas e profissionais, como construção civil, engenharia e medicina.

A cooperação entre os dois Estados, a nível da educação, permitiu o envio de mais de 20 mil estudantes angolanos, para o ensino médio, licenciatura e pós-graduação.

Por altura da sua primeira visita de Estado à Rússia, em Abril último, o Presidente angolano expressou o desejo de continuar a ter a colaboração, a abertura e a disponibilidade da Rússia, para que os jovens angolanos chegassem às melhores universidades, institutos, escolas técnicas e outras instituições do ensino médio e superior, civis e militares.

Solicitou à Rússia bolsas de estudo para beneficiar jovens que se destacaram pela sua dedicação e inteligência nas escolas de formação inicial.

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