RESERVA ESTRATÉGICA ALIMENTAR AVALIADA EM USD 200 MILHÕES

A Reserva Estratégica Alimentar (REA) nacional começa a ser operacionalizada, este ano, com o propósito de garantir a existência de um “stock” inicial de 11 produtos variados, avaliado em 200 milhões de dólares, para a intervenção necessária do Governo.

Em declarações à ANGOP, hoje sexta-feira, o Presidente da Comissão de Avaliação do Concurso Público para a contratação da entidade gestora da REA, Eduardo Machado, referiu que se espera contar, inicialmente, com uma reserva com cerca de trezentas mil toneladas.

A farinha de milho, farinha de trigo, farinha de mandioca, o massango, açúcar, óleo alimentar, feijão, arroz, sal iodizado, peixe seco e frango compõem os 11 alimentos seleccionados para assegurarem a operacionalização da Reserva Estratégica Alimentar, nessa primeira fase.

“(….) Estamos a falar em um volume inicial de 300 mil toneladas e que poderá subir até 500 mil, capazes de garantir quatro meses de intervenção consecutivas em caso de necessidade extrema”, esclareceu Eduardo Machado.

Precisou que a mesma vai acudir o mercado em situação de calamidade, crise generalizada ou fecho dos canais internacionais de importação, mas que também deverá servir para corrigir distorções causadas por agentes económicos, através de escassez induzida de produtos.

“Nestas ocasiões, a REA vai ser accionada para garantir a reposição da verdade no mercado e dos preços sem prejuízo da livre concorrência nem da estabilidade e reposição do seu stock”, clarifica, acrescentando que ela contribuirá também para o fomento da produção nacional.

O Ministério da Indústria e Comércio (MINDCOM) indica, para finais de Julho, o início dos primeiros passos para a efectivação da Reserva Estratégica Alimentar. Para o efeito, neste momento, decorre, até ao dia 20 deste mês, um concurso público para a eleição da empresa para a sua gestão.

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