Protecção do Okavango ganha maior dinamismo

MINISTRO DE ESTADO E CHEFE DA CASA CIVIL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, FREDERICO CARDOSO (ARQUIVO)  FOTO: PEDRO PARENTE

MINISTRO DE ESTADO E CHEFE DA CASA CIVIL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, FREDERICO CARDOSO (ARQUIVO)
FOTO: PEDRO PARENTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

03 Outubro de 2018 | 13h46 – Actualizado em 03 Outubro de 2018 | 18h09

A protecção e preservação das componentes ambientais da região do Okavango, na província do Cuando Cubango, sudeste de Angola, vão conhecer a partir de hoje (quarta-feira) maior dinamismo, com a entrada em funções da Comissão Instaladora da Agência Nacional da Região do Okavango (Anagero).

Trata-se de um órgão com o qual o Executivo angolano pretende incrementar o aproveitamento do potencial turístico e ambiental da região com cerca de 90 mil quilómetros quadrados.

A Comissão, empossada hoje pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Frederico Cardoso, tem a missão de criar as condições materiais e técnicas para a efectivação do projecto.

Entre os objectivos da Comissão está a aprovação do Plano Director Intermunicipal para os municípios do Cuíto-Cuanavale, Namcova, Mavinga, Dirico e Rivungo, bem como articular com os órgãos e serviços da Administração Central e Local do Estado, os programas e projectos a implementar na região.

Ao discursar no acto, Frederico Cardoso destacou a importância deste órgão que vai assegurar o desenvolvimento do trabalho e do estudo multi-disciplinar dessa região.

Presente ao acto, a ministra da Hotelaria e Turismo, Ângela Bragança, declarou que a comissão instaladora vai proceder o estudo de todas as questões inerentes a essa área.

A região do Okavango faz parte do projecto Okavango/Zambeze, denominado “KAZA”, que integra Angola, Zâmbia, Zimbabwe, Namíbia e Botswana.

O projecto KAZA tem como objectivo a implementação do turismo inter-fronteiriço entre os cinco Estados, a fim de contribuir para o desenvolvimento socioeconómico e cultural da região, em particular de Angola.

Para o coordenador da Anagero, Vladimir Russo, o ponto de partida das acções é fazer um diagnóstico com base nas informações já existentes e que poderá levar alguns meses.

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