Presidente felicita Dilma

Fotografia: AFP

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O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, felicitou ontem, a partir de Barcelona, onde se encontra em visita privada, a Presidente Dilma Rousseff, da República Federativa do Brasil, pela sua eleição para mais um mandato de quatro anos.

Dilma Rousseff, eleita no domingo para um segundo mandato, por 51,63 por cento dos votos contra 48,37 de Aécio Neves, apelou após confirmada a vitória à unidade dos brasileiros “ pela pátria e pelo povo”.
“Peço sem excepção a todas as brasileiras e a todos os brasileiros para nos unirmos pelo futuro da nossa pátria e do nosso povo”, disse Dilma Rousseff.
“Não acredito sinceramente, do fundo do meu coração, que estas eleições tenham dividido o país. Elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum, a busca de um futuro melhor para o país”, afirmou, ao lado do ex-Presidente Lula da Silva e de militantes e elementos da direcção do Partido dos Trabalhadores (PT).
A Presidente eleita referiu esperar que “a energia que todos os brasileiros investiram neste processo seja um bom terreno para a construção de pontes”.
Dilma Rousseff insistiu na importância da união, abertura e diálogo para que “o calor libertado pelo fragor da disputa eleitoral possa ser transformado em energia positiva para um novo momento do Brasil”.
Mudanças e reformas, sublinhou Dilma Rousseff, vão marcar o rumo do segundo mandato, a primeira das quais e mais importante é melhorar o combate à corrupção e à impunidade.
“Vou ter um compromisso rigoroso com o combate à corrupção e com o fortalecimento dos mecanismos de controlo para acabar com a impunidade, que é a sua grande protectora”, prometeu. Também se compromete a promover rapidamente acções, “especialmente na economia, para retomar o ritmo do crescimento e continuar a garantir altos níveis de emprego e a valorização do salário nacional”.
A presidente eleita pediu igualmente a colaboração do sector privado e dos mercados financeiros, que “neste processo eleitoral apostaram forte na proposta de políticas económicas mais liberais que o candidato derrotado propôs ao eleitorado”.
“Vamos dar um novo impulso à actividade económica em todos os sectores, especialmente o industrial”, prometeu.

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