PR quer estreitamento de relações com Itália

Foto: Francisco Miúdo

Foto: Francisco Miúdo

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, prometeu nesta segunda-feira, em Luanda, contribuir para o estreitamento das relações entre Angola e a Itália, e anunciou a criação de uma comissão mista, que vai definir os marcos da cooperação agro-industrial.

O estadista angolano prestava declarações, à imprensa, sobre os resultados das conversações que manteve com o primeiro ministro italiano, Matteo Renzi, que realiza uma visita oficial de 48 horas a Angola.

Disse estar satisfeito com os resultados das conversações, com o Chefe do governo italiano, no domínio da cooperação bilateral e sublinhou o facto de os dois países estarem muito interessados também no reforço da cooperação entre as empresas petrolífera,  SONALGOL e ENI.

Neste domínio, fez referência ao trabalho iniciado para a construção de uma nova refinaria, manifestando a esperança de que a petrolífera italiana assuma maior protagonismo, e alargue o intercâmbio para fora de Angola, no interesse das partes.

O Presidente da República congratulou-se também pelo facto de empresários italianos escolherem Angola como destino dos seus investimentos (cerca de 30 a 35 já com investimentos definidos pela Agência Nacional Investimento Privado) e anseia que o número cresça e que haja igualmente abertura à entrada de investimentos angolanos na Itália.

Agradeceu o apoio e garantia da participação italiana numa eventual Conferência Internacional sobre a Vigilância e Segurança Marítima no Golfo da Guiné, associando-se a iniciativa dos Estados Unidos da América, para que o evento possa ser realizado em Angola, sem contudo indicar datas.

José Eduardo dos Santos aproveitou a ocasião para felicitar Matteo Renzi pela sua indicação para o cargo de primeiro ministro, em Fevereiro passado, e por ocupar, por seis meses, a presidência em exercício da União Europeia.

Para o estadista angolano, “a Itália é um país amigo, o Povo italiano apoiou o Povo angolano nos momentos mais difíceis da sua História, quando lutava pela libertação nacional, e por ter sido o primeiro país ocidental a reconhecer a sua independência, o que atesta a importância que sempre atribuiu a Angola e ao seu povo, sendo pois um grande sinal de amizade e solidariedade, que nos comprometemos em reforçar”.

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