PR aborda questões políticas e económicas com dirigente português

Foto: Jornal de Angola

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O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, recebeu em audiência hoje (terça-feira), no Palácio Presidencial, em Luanda, o vice-primeiro-ministro de Portugal, Paulo Portas, com quem abordou aspectos de natureza política, económica e social dos dois países.

Paulo Portas, que cumpre desde segunda-feira uma visita de trabalho a Angola, disse à imprensa, no final do encontro, que no capítulo político tratou-se de questões ligadas ao crescente papel internacional que Angola desempenha a favor da paz  e de processos de pacificação no continente africano.

Considerou o estadista angolano ”um dos líderes africanos com maior experiência e reconhecido, com um papel muito importante, não apenas no desenvolvimento de Angola, mas também do continente africano”.

“Angola é uma potência africana e o Presidente José Eduardo dos Santos é dos estadistas de África  mais respeitado e experimentado”, sublinhou o dirigente português, tendo afirmado que também foram aflorados assuntos atinentes à situação na Região dos Grandes Lagos e a segurança no Golfo da Guiné.

Paulo Portas referiu que a República de Angola vai no “bom caminho” com o apoio de muitos países, incluindo de Portugal, para ocupar um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

No capítulo económico, frisou que aproveitou a ocasião para falar com  o estadista angolano assuntos ligados aos dois países, tendo em conta o  facto de Angola registar, actualmente, taxa de crescimento  económico “muito importante”.

Para o governante, “o crescimento da economia de Angola permite ao Presidente José Eduardo dos Santos, desenvolver os projectos que lançou para o presente mandato, em que foi eleito pelos angolanos , visando, sobretudo, a qualificação da vida concreta  e quotidiana da população local e a emergência de uma forte classe média, considerada sempre a força  de um país”.

Explicou que informou ao Chefe de Estado angolano das circunstâncias económicas  difíceis que Portugal viveu há três anos, em que teve de recorrer a credores externos.

Neste quadro, fez saber que a “nuvem negra” já passou e o crescimento económico no seu país está de volta. “Os indicadores de confiança são os mais importantes desde 2008 e 2009, o desemprego está a descer todos os meses numa linha constante, as exportações são actualmente de 41 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), que é o valor mais alto de sempre e o turismo teve o seu melhor ano em 2013”.

As relações entre Angola e Portugal datam de longos anos, em vários domínios, com vantagens recíprocas.

 

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