PGF reforçada com meios modernos para garantir inviolabilidade das fronteiras

PAULO DE ALMEIDA - SEGUNDO COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA NACIONAL FOTO: CLEMENTE DOS SANTOS

PAULO DE ALMEIDA – SEGUNDO COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA NACIONAL
FOTO: CLEMENTE DOS SANTOS

28 Maio de 2018 | 16h13 – Actualizado em 28 Maio de 2018 | 17h33

A Polícia de Guarda Fronteira (PGF) está a ser modernizada com meios técnicos e humanos à altura das exigências, para garantir a inviolabilidade das fronteiras nacionais, anunciou nesta segunda-feira, em Luanda, o segundo comandante-geral da corporação, Paulo de Almeida.

A corporação está a criar condições de instalação, funcionamento e de reacção, para que as fronteiras nacionais estejam mais seguras do ponto de vista de violação e outras situações ilícitas que aí ocorrem”, disse Paulo de Almeida.

Falando na abertura da 14ª Conferência dos Chefes Nacionais da Interpool e directores de Investigação Criminal, precisou que serviço idêntico deverá ocorrer na Polícia Fiscal, para que esta possa impedir com rigor crimes de âmbito económico.

No capítulo da Ordem Pública, fez saber que a corporação vai ter um outro carácter de actuação, mais proactivo e mais próximo do cidadão.

Disse que a Polícia Nacional adapta as suas acções em função das circunstâncias, tendo em conta que a actividade criminal é dinâmica.

“A polícia não pode estar atrás desta dinâmica, tem de antecipar-se a ela, de modo que fizemos um estudo aturado da actual situação e decidimos mudar um pouco o nosso carácter de actuação”, aclarou.

Anunciou, também, que a corporação vai reorganizar o funcionamento das empresas privadas de segurança, dado que estas não estão a dar a garantia necessária para o asseguramento condigno aos bancos, que nos últimos tempos têm sofrido muitos assaltos.

“Temos serviços de empresas de segurança que deviam dar-nos garantias de melhor asseguramento aos bancos, mas infelizmente ainda não respondem esse desiderato e, por isso, vamos organizá-las para dar uma capacidade desejada”, declarou.

Paulo de Almeida disse, por outro lado, que a reunião dos chefes dos gabinetes da Interpool ocorre numa fase em que se intensificam no país acções policiais referentes a prevenção e combate à criminalidade transnacional organizada, nomeadamente o tráfico de droga, de seres humanos, roubo e furto transfronteiriço de viaturas, branqueamento de capitais, entre outros.

De acordo com a fonte, tais ilicitudes afectam a maioria dos países da região da SARPCCO, sendo que a sua prevenção e combate constituem o objecto primordial da Organização Internacional de Polícia Interpool.

Notou que a Interpool e as concertações policiais regionais, no caso da SARPCCO, passaram a desempenhar um papel decisivo na facilitação da cooperação policial internacional e no combate à criminalidade transnacional organizada.

Por outro lado, Ana Adriana, directora dos Serviços Para o Alcance Global do Secretariado da Interpool, considera fulcral a expansão dos gabinetes da organização, visando resolver os desafios da criminalidade que os países enfrentam.

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