País tem 69 milhões de hectares de cobertura florestal produtiva

CABINDA: FLORESTA DO MAIOMBE (ARQUIVO) FOTO: ROSÁRIO SANTOS

CABINDA: FLORESTA DO MAIOMBE (ARQUIVO)
FOTO: ROSÁRIO SANTOS

04 Setembro de 2018 | 02h17 – Actualizado em 03 Setembro de 2018 | 19h23

A área de exploração florestal produtiva do país está estimada em 69 milhões de hectare, representando uma vasta cadeia de exploração da flora e fauna nacional, disse hoje, em Luanda, o director Nacional do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) do Ministério da Agricultura e Florestas, Simão Zau.

Em declarações à Angop, o director do Instituto de Desenvolvimento Florestal sublinhou que os 69 milhões de hectares representam cerca 56, 3 porcento do território nacional.

Frisou que a exploração florestal em grande escala está concentrada nas províncias de Cabinda, Uige, Bengo, Cuanza Norte, Moxico,Lunda Sul, Cuando Cubango, Huambo, enquanto que em pequena escala Zaire, Malanje, Huila, Bié e Lunda Norte, todas com diversidade de espécie.

Questionado sobre o facto de cento e 15 mil hectares de florestas para explorar madeira e mil para a exploração de carvão vegetal estarem inexploradas nos municípios de Massango e Cambundi Catembo, por falta de empresas licenciadas para o efeito, Simão Zau, disse que a solução depende da disponibilidade de mais empresas do sector.

Regra geral, a campanha Florestal anual tem início a 01 de Maio e termina a 31 de Outubro, mas este ano a abertura da campanha florestal foi feita apenas a 14 de Agosto, devido às medidas tomadas pelo Executivo, de modo a disciplinar a actividade de exploração florestal, relacionadas com a aprovação e publicação do novo regulamento florestal, construção de interpostos de madeira, definição dos preços de referência e a obrigatoriedade de depósito de dívidas em bancos angolanos, para a exportação da madeira.

No período de vigência, são permitidas as actividades de plantação, exploração de produtos florestais, transportação, transformação e comercialização entre outras.

Após o encerramento da campanha florestal, as outras actividades continuarão a ser exercidas, como plantação diferentes espécies florestais, transportação da madeira em toro concentradas em instâncias, até as unidades industriais dentro da mesma província.

Transporte da madeira serrada em todo o território nacional, o funcionamento das serrações e de demais indústrias de beneficiamento da madeira e de outros produtos florestais, a comercialização interna e externa.

Para tal, entende ser necessário contar com a colaboração de todos os técnicos do instituto e as demais instituições envolvidas no processo da fiscalização florestal, para trabalharem em prol do bom desenvolvimento da campanha florestal e das actividades nelas inseridas, de modo a evitar-se constrangimentos no funcionamento das indústrias do sector, construção civil e outras que façam uso da madeira como matéria-prima.

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