ONU destaca solidariedade de Angola

PAOLO BALLADELLI - COORDENADOR RESIDENTE DA ONU EM ANGOLA FOTO: GASPAR DOS SANTOS

PAOLO BALLADELLI – COORDENADOR RESIDENTE DA ONU EM ANGOLA
FOTO: GASPAR DOS SANTOS

14 Novembro de 2019 | 11h40 – Actualizado em 14 Novembro de 2019 | 11h38

Dundo – O coordenador residente da Organização das Nações Unidas (ONU) em Angola, Paolo Balladelli, destacou, quarta-feira, o apoio do governo angolano no acolhimento dos refugiados da Republica Democrática do Congo (RDC), nos últimos dois anos.

De acordo com o responsável, que testemunhou o inicio da segunda fase do repatriamento voluntário e organizado, Angola ao acolher e garantir a segurança a 35 mil pessoas, sobretudo crianças e grávidas, que corriam riscos de vida, devido aos “graves” conflitos étnicos e políticos, deu a África e ao Mundo, exemplo de solidariedade e irmandade.

O coordenador destacou igualmente o apoio “incondicional” de Angola no processo de repatriamento espontâneo e voluntário de 14 mil e 700 refugiados, que na madrugada de 19 de Agosto decidiram, unilateralmente regressar ao país de origem.

Na primeira fase do repatriamento voluntário e organizado, regressaram mil e 439 refugiados para a província de Kassai (RDC), através da fronteira de Nachiri.

Já nesta segunda fase, os refugiados serão repatriadas para a província do Kassai Central, sendo que o primeiro comboio transportou 200 cidadãos, entre adultos, crianças, mulheres grávidas e jovens.

No total serão repatriados cerca de cinco mil refugiados nas duas províncias (Kassai e Kassai Central), até Dezembro do ano em curso.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) disponibilizou neste processo, meios de transporte, alimentação, assistência médica, bem como assegura cerca de 120 dólares norte-americanos e 20 mil francos congoleses para a reintegração socioeconómica de cada refugiado.

O total de cidadãos da RDC na altura acolhidos em Angola, na província da Lunda Norte, em particular, atingiu os 35 mil. Destes, 23 mil e 684 foram acolhidos no campo de refugiados do Lóvua, enquanto os restantes 11 mil e 316 estavam distribuídos pelas comunidades da província.

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