Novo terminal de passageiros

Fotografia: Filino Kindala

Fotografia: Filino Kindala

O ministro dos Transportes, Augusto Tomás, inaugura hoje, em Luanda, o terminal interprovincial de transportes da Macom Transportes, com capacidade para receber por dia sete mil passageiros com destino a 17 províncias do país.

O director-geral adjunto da Macom Transportes, Luís Máquina, disse que o terminal permite que sete autocarros saiam em simultâneo para diferentes destinos do território nacional. Actualmente, a empresa conta com 2700 trabalhadores  e uma frota de 600 autocarros.
O ministro inaugura também uma frota de autocarros da empresa Macom Transportes para o segmento executivo. A transportar actualmente 250 mil passageiros por mês no serviço de transporte interprovincial, a Macom Transportes leva à Lunda Sul, este mês, o serviço urbano e intermunicipal.
Luís Máquina assegurou que o terminal, localizado na Avenida 21 de Janeiro,  confere segurança e conforto ao cliente antes, durante e depois da viagem. A construção  durou seis meses e custou mais de cinco milhões de dólares. “Construímos este terminal porque o do Rocha Pinto está desenquadrado do actual contexto de Angola e do mercado de transporte”, disse o director-geral adjunto da Macom Transportes.
O terminal tem lojas de conveniência, bancos, restaurantes, quiosques, posto de polícia, sete terminais de partidas e três de chegadas.
A empresa opera em 17 províncias com bases próprias. Fora de Luanda tem um terminal no Lubango.
Luís Máquina lembrou que há 14 anos, antes da paz, o serviço de transporte urbano representava 100 por cento da receitas da empresa. Hoje, representa apenas 14 por cento. O transporte interprovincial representava quatro por cento das receitas. Hoje representa 70 por cento. A carga e encomendas representam actualmente quatro por cento das receitas da empresa.
Relativamente à internacionalização dos  serviços, disse que a Macom Transportes operou durante três meses na Namíbia com uma licença provisória, que caducou e aguarda a sua renovação há dois anos. A empresa pretende entrar na Zâmbia e atingir Ponta Negra, no Congo, a partir de Cabinda.
O director-geral adjunto da Macom Transportes aponta o engarrafamento como um obstáculo ao facturamento da empresa a nível dos serviços urbanos de transportes, numa velocidade comercial que oscila entre os cinco e dez quilómetros por hora.

Combate à sinistralidade

A Macom Transportes procura contribuir para a redução da sinistralidade e para a melhoria da mobilidade dos portadores de deficiência. Para tal, adquiriu 15 autocarros com sistema de elevadores para o acesso de pessoas com deficiência, além de construir rampas no novo terminal.
A empresa submete os seus motoristas a testes que avaliam se o seu grau de condução é baixo, médio ou alto.
Toda a frota circula a uma velocidade máxima de 80 quilómetros por hora. “Temos alojamento, teste de bafómetros, radares, treino intensivo. Tudo isso para combater a sinistralidade. Todos os dias a empresa tem nas estradas nacionais 120 autocarros a circular”, concluiu o director-geral adjunto da Macom Transportes.

 

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