Novas empresas públicas reforçam o sector eléctrico

Fotografia: João Gomes

Fotografia: João Gomes

O sector eléctrico conta com três novas empresas públicas, no âmbito da estratégia de desenvolvimento, que envolve a criação de unidades de negócio, dedicadas expressamente à produção, transporte e distribuição de energia.

As novas empresas públicas são a Rede Nacional de Transporte de Electricidade (RNT), a Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL e a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE). Foram extintas a Empresa Nacional de Electricidade (ENE) e a Empresa de Distribuição de Electricidade (EDEL).
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, disse que “a criação destas empresas resulta do programa de transformação do sector eléctrico, uma das medidas aprovadas no âmbito da política de segurança energética nacional”. No âmbito desta política, frisou, foram criadas três novas empresas e definida uma cadeia de valor para o sector eléctrico, com produção, transporte e distribuição de energia.
A partir de agora existe uma empresa pública em cada um destes segmentos (produção, transporte e distribuição de energia) para que seja possível em cada um prestar um bom serviço e estabelecer uma relação de igual participação e sã concorrência, entre o sector público e o sector privado, para que possamos ter um serviço de qualidade. João Baptista Borges informou que a PRODEL vai encarregar-se de gerir o segmento de produção de energia térmica, hídrica e renovável. A Rede Nacional de Transporte vai interligar os centros de produção e as três regiões (centro, norte e Sul). A ENDE agrupa activos que resultam da cisão da ENE e da EDEL e desta forma, é uma empresa nacional de distribuição de electricidade.

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