Moçambique destaca ajuda angolana às vítimas do Idai

MOÇAMBIQUE/BEIRA: APARELHOS DA FORÇA AÉREA ANGOLANA LEVAM MANTIMENTOS ÀS VÍTIMAS FOTO: MAURO ROMEU

MOÇAMBIQUE/BEIRA: APARELHOS DA FORÇA AÉREA ANGOLANA LEVAM MANTIMENTOS ÀS VÍTIMAS
FOTO: MAURO ROMEU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

29 Março de 2019 | 15h52 – Actualizado em 29 Março de 2019 | 16h57

O apoio de Angola às vítimas do ciclone Idai, que assolou o centro de Moçambique a 14 deste mês, mereceu uma referência do Chefe de Estado daquele país, Filipe Nyusi, que sublinhou a pronta solidariedade do homólogo angolano, João Lourenço.

“O apoio internacional começou a chegar de Angola. O meu irmão Presidente João Lourenço ligou para saber o que estava a acontecer e em que dimensão”, informou.

Em declarações à Televisão Pública de Angola (TPA), Filipe Nyusi disse que, prontamente, o presidente João Lourenço manifestou a vontade de Angola apoiar as vítimas.

No quadro da ajuda às vítimas, o Governo angolano enviou para a cidade da Beira (Moçambique) um avião com cerca de 100 técnicos de saúde, material médico e medicamentoso.

O apoio de Angola, prosseguiu Filipe Nyusi, foi significativo, e a presença dos angolanos no terreno determinante.

O envio da missão humanitária e de solidariedade foi decidido pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, e deverá durar 30 dias.

O presidente moçambicano anunciou, nesta quinta-feira, a conclusão da fase de busca e salvamento no centro do país, depois da passagem do ciclone Idai e das cheias que se seguiram.

A fase que se segue vai incidir na assistência humanitária às famílias afectadas, com destaque para a prestação de cuidados de saúde, alimentação, abrigo e saneamento.

Moçambique foi o país mais afectado pelo ciclone Idai, com 468 mortos e 1522 feridos já contabilizados pelas autoridades, que dão conta de mais de 135 mil pessoas a viverem em 159 centros de acolhimento.

As operações de busca e salvamento envolveram cerca de 940 especialistas nacionais e estrangeiros durante 15 dias, segundo dados oficiais.

Das cerca de 800 mil pessoas afectadas, 135.578 foram salvas e abrigadas em centros temporários, 7422 das quais estão em situação vulnerável (grávidas e idosos), segundo o mais recente balanço feito pelas autoridades.

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