Mirex quer promoção de uma imagem positiva de Angola

MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, MANUEL AUGUSTO FOTO: PEDRO PARENTE

MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, MANUEL AUGUSTO
FOTO: PEDRO PARENTE

10 Setembro de 2018 | 18h08 – Actualizado em 10 Setembro de 2018 | 18h17

O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, defendeu a adopção de uma cobertura regional mais consentânea com os objectivos e interesses nacionais, capaz de garantir a promoção de uma imagem positiva de Angola e aumentar o prestigio granjeado na área internacional.

O ministro discursava no VII Conselho Consultivo do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), que decorre de segunda a terça-feira sob o lema “as oportunidades e desafios do futuro”.

Manuel Domingos Augusto defendeu ainda a implementação de um processo de redistribuição de certas missões diplomáticas e consulares, com base em análise objectivas, para corrigir os desenquadramentos geopolíticos e geoestratégicos que se registam actualmente.

Segundo o ministro, apesar das dificuldades financeiras que Angola atravessa neste momento, é necessário fazer um esforço para atingir os objectivos nacionais preconizados para a acção externa.

Na sua intervenção, o ministro afirmou que o sucesso da diplomacia  económica angolana dependerá, em grande medida, da criação, no plano interno, de condições nos domínios da energia e água, saneamento básico, na desburocratização da administração pública, na melhoria dos sectores da justiça, banca e finanças, bem como no repatriamento de capitais e dividendos.

A garantia dessas condições, entre outras, permitirá a captação de investimentos estrangeiros que contribuirão para o processo de diversificação e desenvolvimento da economia, tendo como objectivo estratégico a industrialização de Angola.

Na sua óptica, no caso especifico da desburocratização, o processo de reforma interna deve prestar maior atenção à problemática da formação de quadros, a supressão e facilitação de vistos para homens de negócios, bem como a concessão de vistos de turismo para Angola.

Durante dois dias, altos funcionários da diplomacia angolana analisam temas como a “diplomacia económica de Angola”, “geopolítica e cobertura regional”, “plano de reforma, uma nova visão para o Ministério das Relações Exteriores”, entre outros.

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