Ministro Manuel Augusto garante continuidade na elevação do nome de Angola

FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, afirmou hoje, segunda-feira, em Luanda, que o seu pelouro vai continuar a manter bem alto a bandeira e o nome de Angola no contexto internacional.

Manuel Augusto assumiu este desafio na cerimónia da sua apresentação aos funcionários do pelouro (embaixadores, directores e chefes de departamento de distintos órgãos), da despedida do seu antecessor, Georges Chikoti e da passagem de pastas.

Referiu que as ideias que devem constituir o pilar da acção diplomática angolana já foram delineadas pelo Presidente da República, João Lourenço, no seu discurso à Nação, proferida por ocasião da sua investidura, a 26 de Setembro deste ano.

Segundo Manuel Augusto, o Presidente da República situou também, em termos de parceiros, os Estados com os quais o seu ministério vai procurar trabalhar mais, visto que uma cooperação com esses países trará benefícios adicionais para Angola.

Para tal, disse ser necessária uma maior organização para que o Mirex possa assumir o seu papel de motor nas relações externas de Angola, tendo apontado o diálogo e a negociação como a melhor forma de convivência política entre os Estados e povos.

“Angola é conhecida pela sua tradição de resolver conflitos, baseando-se na sua experiência, pelo que vai continuar a dar a sua contribuição nesta senda, visando um mundo cada vez menos perigoso e com as atenções mais viradas para a melhoria de vida da população mundial”, apontou.

Caracterizou a passagem de testemunho na diplomacia como a “longa maratona de estafeta”, cujo percurso iniciou-se em 1975 pelo Presidente da República cessante, José Eduardo dos Santos, e continuado por outras figuras, algumas das quais já falecidas.

Manuel Augusto valorizou o facto da diplomacia angolana, ao longo da sua história, ser caracterizada pela transmissão diária e permanente de conhecimentos feita de diversas formas e oportunidades, entre as várias gerações.

“O que deve funcionar como denominador comum, para dar sequência a diplomacia angolana, é o estudo, perseverança, crença das nossas capacidades, coragem de enfrentar os desafios, sabedoria de contornar obstáculos e, fundamentalmente, saber ouvir e falar menos”, narrou.

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