Ministro aponta igreja como reserva moral do povo

O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, considerou, este domingo, em Luanda, a igreja como a reserva moral do povo e o garante da concordia, reconciliação e da unidade nacional.

O governante, que falava à imprensa à margem do culto ecuménico em alusão ao Dia da Paz, reafirmou  a parceria com as igrejas e instituições religiosas com base no respeito mútuo, colaborando no esforço comum para reconstruir e fazer de Angola uma gande nação.

Filipe Zau referiu que a paz, conquistada com sacrificio, é sem dúvida a melhor conquista da familia angolana e o sinal mais evidente da tolerância através da estabilidade política que traz investimento nacional e estrangeiro.

“Do primado da paz advêm beneficos económicos e sociais como resultado de um vasto processo de reconciliação e de reconstrução nacional. Hoje já temos um número cada vez maior de habitações, escolas, centros de saúde e hospitais devidamente equipados que garantem empregabilidade  ao serviço das nossas familias e comunidades”, reforcou.

O ministro ressaltou que há também um número cada vez maior de transferências sociais monetárias, de protecção e assistência em momento de crises e calamidades, em benefício dos mais vulneráveis.

“São milhares de angolanos a louvar a paz em uma voz unissona e forte como a dimensão de Angola”, disse.

Por seu turno a secreretária-geral do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola, Deolinda Tecas, exortou   todos os angolanos a preservar a paz e evitar todo o tipo de conflito, bem como apelou aos politicos e à Comissão Nacional Eelitoral a enveredar pelo diálogo permanente.

Pediu aos fiéis a efectuar o registo eleitoral oficioso  que foi prorrogado para a sua participação efectiva nas eleições gerais previstas para Agosto próximo.

Aos jovens, a reverenda  pediu que deiam importância  e valorizem as conquistas históricas alcançadas com o sacrificio dos pais e deles também  pois são a voz da fé e da esperança.

Já o arcebispo de Luanda, Dom Filomeno Vieira Dias, disse que o dia da paz é um dos momentos mais significativos nas celebrações das festas nacionais repletas de simbolismo republicano, por incorporar a dimemsão espiritual da nação, sendo  uma das expressões mais belas da alma do  povo.

“O 4 de Abril é a expressão do que queremos ser, Angola uma casa para todos e para todos”, ressaltou.

O líder da CASA-CE, Manuel Fernandes, disse que é sempre importante actos como este, não somente para comemorar mais um aniversário, mas acima de tudo um momento de reflexão sobre  o país, os danos que provocou o conflito armado e o que deve ser a consciência colectiva para se preservar a paz.

Para o político é possível se construir um país melhor com um futuro airoso, baseado no amor, na verdade e justiça social.

Manuel Fernandes salientou que a igreja tem um simbolismo particular prque apregoa o amor, a igualdade, a justiça, marcas do compromisso solene com a  estabildade nacional, manutenção da paz e convivencia soci salutar.

O culto em celebração dos 20 anos de paz que se celebra segunda-feira decorreu sob o lema “Pacificados pela paz de cristo para pacificar” e contou com a presenção de membros do Executivo,  de partidos políticos, entidades religiosas e fiéis de distintas confissões religiosas.

Há 4 de Abril de 2002 era assinado o acordo de paz que trouxe a paz efectiva a Angola após três decadas de conflito armado.

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