Ministro anuncia incorporação de fibra óptica nas comunicações aéreas

RICARDO VEIGAS D`ABREU, MINISTRO DOS TRANSPORTES (ARQ) FOTO: JOAQUINA BENTO

RICARDO D’ABREU, MINISTRO DOS TRANSPORTES (ARQ)
FOTO: JOAQUINA BENTO

O ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, anunciou hoje, em Luanda, que uma das prioridades da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA) será incorporação do cabo de fibra óptica nos serviços de navegação aérea, a instalação de rádios digitais e novos sistemas de segurança, visando a sua modernização. 

Ao falar na cerimónia do primeiro aniversário da ENNA, Ricardo D’Abreu enumerou algumas medidas de carácter de emergência, no quadro do processo de modernização meios técnicos e tecnológicos da empresa.

Consta das medidas urgentes, a interligação dos serviços de navegação, alocados nas torres de controlo dos aeroportos, via fibra óptica, transportando o sinal dos sites remotos para Luanda e vice-versa, a instalação de rádios digitais de comunicação aeronáutica, assim como de novos sistemas de vigilância.

Dentre as recomendações do ministro, destaque também para a captação de novos clientes, com objectivo de aumentar as receitas derivadas das taxas navegação aérea, bem como iniciar um processo de formação dos profissionais com apoio de instituições internacionais.

O ministro considerou positiva a mudança feita de ENANA para ENNA-EP, um processo que precisa e deve ser consolidado.

Apelou aos profissionais da ENNA a terem bem presentes os desafios da empresa, a trabalhar na busca de resultados financeiros e garantir a ética profissional, boas práticas corporativas e responsabilidade da integridade e segurança de todos dos utilizadores dos serviços da ENNA.

“Ninguém pode ficar para atrás. Devemos ter este lema em mente em todas as decisões e acções que forem desenvolvidas nesta empresa”, finalizou.

A ENNA EP, uma das empresas que substitui a ENANA, começou actividade a 01 de Julho de 2019, com base no Decreto Presidencial nº 206/19.

A ENNA tem como atribuições licenciar empresas, coordenar e fiscalizar as actividades exercidas nos aeroportos, elaborar estudo, planeamento, construção e desenvolvimento de novos sistemas e infra-estruturas civis de navegação aérea, a sua coordenação nacional e internacional, a gestão de todos os direitos e obrigações de qualquer fonte e natureza, incluindo contratos.

Até 2019, ano em que foi dividida, competia também à Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA – EP) velar pela segurança e organização destes espaços, conforme as regras gerais de ordenamento do território nacional e do domínio público aeroportuário.

Por força dos Decretos Presidenciais números 206 e 207/19 de 01 de Julho e da necessidade de se proceder à reestruturação significativa do Sector aeroportuário, foi extinta e substituída pela Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA – EP) e a Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA).

A ENNA conta com 590 trabalhadores, dos quais 420 do sexo masculino e 161 feminino.

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