Ministério dos Petróleos vai continuar a melhorar prestação de serviço
23 Julho de 2019 | 00h02 – Actualizado em 23 Julho de 2019 | 00h02
O ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino de Azevedo, afirmou hoje que o ministério que dirige vai continuar a melhorar a prestação de serviço junto das instituições públicas do sector.
Falando na cerimónia de encerramento do terceiro Conselho Consultivo deste Ministério, o governante disse que o processo visa aumentar a produção para o incremento do Produto Interno Bruto (PIB), bem como a arrecadação de divisas e a criação de empregos, estando para o efeito a trabalhar-se na reestruturação e no seu modelo de gestão.
Afirmou que o processo de descentralização em curso é também um desafio para o sector dos Recursos Minerais e Petróleos, devendo todos aperfeiçoar a interacção do seu pelouro com os governos provinciais e as autoridades municipais.
“Terminando o processo de reestruturação e estando em implementação o novo modelo de gestão do sector de hidrocarbonetos, podemos afirmar que temos agora criadas as condições com mais transparência e eficiência, para melhor gestão deste sector no país”, disse.
Salientou que doravante a Sonangol está mais concentrada na sua função de empresa operadora ao longo de toda a cadeia de valor da indústria petrolífera, uma vez que a legislação produzida e aprovada “põem na mão” das empresas operadoras e de prestação de serviços nacionais e internacionais os instrumentos necessários para que se realizem mais investimentos na exploração e produção de hidrocarbonetos.
Segundo o ministro, a estratégia de licitação de blocos, de refinação de petroquímica, e outros, criaram mecanismos orientadores para que se possa estabilizar a produção do petróleo, incentivar mais a exploração de petróleo e gás, incluindo o gás não associado.
“Queremos a nível do Ministério a partir de agora falar menos da reestruturação do sector dos petróleos e deixar para os autores efectivos deste sector — Agencia Nacional de Petróleo, o Instituto Regulador de Petróleo, a Sonangol, as empresas internacionais e nacionais operadoras de prestação de serviços e as associações profissionais — o protagonismo na actividade económica que continua fundamental para o desenvolvimento económico do nosso país”, sublinhou.
Disse estar bastante empenhado em cada vez mais melhorar a qualidade dos técnicos nacionais e promover condições necessárias para a sua maior inserção a todos os níveis das hierarquias produtivas e de gestão da indústria petrolífera.
Diamantino de Azevedo defendeu, por outro lado, que Conselhos Consultivos devem cada vez mais assumir o carácter de plataforma de maior interacção entre todos os agentes do sector, incluindo as associações profissionais e as empresas privadas nacionais e internacionais, para que todos possam incentivar o aumento da contribuição para diversificação da economia e a melhoria da qualidade de vida da população angolana.
Participaram no encontro 270 delegados, entre quadros nacionais do sector, directores provinciais e convidados.