Jornalistas estrangeiros aplaudem a iniciativa

Imprensa mundial satisfeita Fotografia: Francisco Bernardo | Edições Novembro

Imprensa mundial satisfeita
Fotografia: Francisco Bernardo | Edições Novembro

A maioria dos jornalistas de órgãos internacionais presentes na primeira colectiva de imprensa do Presidente da República aplaudiu a iniciativa e espera que não seja apenas “uma iniciativa que morra à nascença”, mas que se prolongue no tempo, para arejar o panorama político angolano e, principalmente, estreitar as relações do Chefe de Estado com os jornalistas e com a população.

O jornalista Paulo Julião, da Lusa, considerou interessante este tipo de iniciativa, embora lamenta o facto de para trás terem ficado mil e uma questões por perguntar e respostas por serem satisfeitas. “Mas houve uma clara abertura para que o Presidente tentasse responder o máximo de perguntas, porém não foi possível”, disse.
Cândido Mendes, jornalista angolano ao serviço da Bloomberg, diz que antes de emitir qualquer opinião, o primeiro passo é louvar a iniciativa presidencial de comunicar mais com a população num sinal de grande abertura. Não conseguiu fazer pergunta, mas, enquanto angolano, sente-se bem com a iniciativa.
Herculano Coroado, correspondente da Reuters, sublinhou que a conferência de imprensa superou todas as suas expectativas, apesar de que nem todos puderam fazer questões, pois houve algum excesso de jornalistas presentes. O que chamou a atenção, disse, é que o Presidente da República esteve regularmente pronto para quaisquer tipos de questões que lhe foram dirigidas e não houve qualquer impedimento.
William Tonet, do Folha 8, trava a procissão de elogios e sublinha que “não devíamos ver isso como novidade, mas como um problema banal, uma acção banal em democracia”. Em democracia, considera, o contacto entre o Presidente da República e a comunicação social é um acto rotineiro.
O jornalista da revista francesa Le Pan African, Sisse Souaibou, que viajou de Paris propositadamente para a colectiva de imprensa, considerou a iniciativa paradigmática e disse ter ficado estupefacto, não só pela abertura, mas o modo como as respostas foram dadas por João Lourenço que não rejeitou nenhuma pergunta.
José Levy, jornalista da RTP, disse que tem notado  uma clara mudança no que diz respeito à relação das autoridades com a comunicação social. “Saúdo esta abertura e irei aproveitá-la o melhor que poder para levar quer as questões que aqui foram respondidas para fazer um trabalho melhor”, disse.
O correspondente da agência France Press, Daniel Frederico, pede que a iniciativa do Executivo continue.

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