Íntegra do discurso do Chefe de Estado no almoço oficial dos “40 Anos”

FOTO: FRANCISCO MIUDO

FOTO: FRANCISCO MIUDO

Discurso de Sua Excelência José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola, no almoço oficial por ocasião do 40º Aniversário da Independência Nacional.

EXCELÊNCIAS,

SENHORES PRESIDENTES DA REPÚBLICA,

DISTINTOS CONVIDADOS,

MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,

A República de Angola sente-se orgulhosa por ser um país livre e independente e muito honrada por poder contar hoje nas comemorações do seu quadragésimo aniversário com a vossa presença.

Vossas Excelências e outros ilustres convidados conferem maior dignidade às festividades que assinalam este momento tão significativo da nossa História. Agradecemos mais uma vez toda a solidariedade e ajuda multiforme que os países amigos brindaram ao Povo angolano em todas as fases da Luta de Libertação Nacional.

As verdadeiras amizades e o sentimento de gratidão são eternos, também para os povos. Podem por vezes ficar adormecidos, mas manifestam-se sempre em ocasiões especiais como esta.

Por essa razão é que nos momentos mais difíceis sabemos com quem podemos contar e a quem podemos recorrer para nos brindar com o seu indefectível apoio. Mantemos relações de amizade e cooperação com todos os povos  do mundo na base do respeito recíproco e das vantagens mútuas.

Somos um povo aberto à inovação, ao intercâmbio e ao progresso e ávido de desenvolvimento e de respeito pelos seus direitos. Conquistada a Independência, resistimos e vencemos porque fizemos da unidade e da esperança num futuro melhor a nossa principal arma até finalmente alcançarmos a paz definitiva no ano de 2002.

A paz chegou para ficar! O país entrou então na via da estabilidade, da segurança, da reconciliação nacional, da democracia e da tolerância. Saudamos, pois, todos aqueles que sonharam com a liberdade e resistiram com valentia ao longo da nossa história, continuando a inspirar com o seu exemplo os verdadeiros patriotas angolanos.

Exprimimos o nosso reconhecimento pelo importante papel que Agostinho Neto desempenhou nesse processo e inclinamo-nos perante à memória daqueles que tombaram por tão nobres ideais.

Hoje, ao procedermos a esta outorga de condecorações, recordamos os que contribuíram para que Angola fosse um país independente, livre e soberano. Nas pessoas dos condecorados, reconhecemos os feitos dos heróis, conhecidos e anónimos, que não regatearam esforços e sacrifícios para verem materializados os seus sonhos.

Felicito, pois, os aqui presentes que merecem este reconhecimento da Nação. Outras condecorações com equivalente significado serão concedidas noutras datas nacionais de grande relevância histórica.

Quatro décadas depois da proclamação da nossa Independência, estes exemplos devem agora inspirar as presentes e futuras gerações noutros domínios, designadamente do  desenvolvimento económico, do progresso social e das realizações científicas e culturais.

Viva a Unidade Nacional!

Viva a Independência Nacional!

Glória eterna aos Heróis da Pátria!

Muito Obrigado!

FacebookTwitterGoogle+