Governo belga reforça investimentos com Angola

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, RECEBE EM AUDIÊNCIA VICE-PRIMEIRO MINISTRO DO REINO DA BÉLGICA FOTO: FOTO CEDIDA

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, RECEBE EM AUDIÊNCIA VICE-PRIMEIRO MINISTRO DO REINO DA BÉLGICA
FOTO: FOTO CEDIDA

11 Setembro de 2018 | 16h22 – Actualizado em 11 Setembro de 2018 | 16h22

O Reino da Bélgica vai reforçar a cooperação com as autoridades angolanas nos sectores dos diamantes, defesa e dos transportes, anunciou o vice-primeiro ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros belga, Didier Reynders.

Em Angola desde segunda-feira, o chefe da diplomacia belga foi recebido em audiência, nesta terça-feira, pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, com quem abordou questões de interesse bilateral.

À imprensa, Didier Reynders informou que o seu país vai alargar os investimentos no território angolano e, neste sentido, acontecerá, em 2019, o relançamento da comissão mista Angola – Bélgica.

No quadro das reformas levadas a cabo pelo Executivo angolano, disse que a Belgica pretende ajudar as autoridades angolanas na comercialização, controle, gestão e produção de diamantes.

A Bélgica, de acordo com Didier Reynders, na zona de Antuérpia desenvolveu uma técnica nova para o controlo dos diamantes puro e sintético e, por esse facto, pretende fazer um acompanhamento de boa gestão e transparência no comércio de diamantes.

Outro assunto que dominou a audiência, no Palácio Presidencial, foi a actual situação do Burundi e da República Democrática do Congo, numa altura em que a Bélgica se prepara para, a partir de Janeiro de 2019, assumir o cargo de membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

No Burundi, país africano da Região dos Grandes Lagos, a situação é preocupante devido ao agravamento de uma crise humanitária, enquanto a RDC vai realizar eleições em Dezembro próximo. A  intenção do Governo belga é de ajudar estes países a alcançarem a paz.

A República de Angola e o Reino da Bélgica cooperam desde 1976. A 26 de Abril de 1983 assinaram um Acordo de Cooperação Económica, Científica e Cultural que definiu o quadro jurídico da parceria e instituiu a comissão mista.

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