Governo angolano manifesta apreço a administração norte-americana pela Cimeira EUA/África

O governo da República de Angola manifestou na quarta-feira, em Washington (EUA), o seu apreço à administração norte-americana, liderada pelo Presidente Barack Obama, pela louvável iniciativa da realização da Cimeira Estados Unidos/África, que decorreu nesta cidade.

Segundo uma declaração do Governo angolano distribuída à imprensa, em Washington, o fórum, cujo objectivo é projectar uma cooperação forte com todos os países africanos, foi capaz de responder às preocupações quotidianas da Paz, Segurança e Desenvolvimento a nível mundial e das novas gerações, no que concerne às suas perspectivas de trabalho, ao seu futuro pessoal e familiar, à sua segurança, entre outras, num mundo cada vez mais globalizado.

“Aos líderes africanos participantes nesta cimeira, o nosso voto de solidariedade e de esperança num futuro melhor para os nossos povos e países, estabelecendo parcerias assentes numa estratégia conjunta EUA-África”, ressalta o documento.

O documento apresentado a organização do evento, recorda que a República de Angola e os Estados Unidos da América (EUA) estabeleceram relações diplomáticas em Maio de 1993, data que marcou uma nova era entre os dois países, assentes no respeito mútuo e na defesa de interesses comuns.

Transcorridos mais de 20 anos, as relações diplomáticas entre Angola e os EUA reflectem-se hoje no volume de negócios, cujas transacções cresceram significativamente, sem contar com os grandes investimentos de empresas norte-americanas que têm em Angola, principalmente nos sectores dos petróleos e gás, salienta.

Acrescenta que em 2009, Angola e os EUA assinaram um Acordo Geral de Comércio e de Protecção de Investimentos Recíprocos para favorecer a fluidez dos investimentos e de relações comerciais entre os dois países, bem como criar a dinâmica necessária entre as suas empresas, com vista à estreitar cada vez mais a cooperação bilateral.

Em Junho de 2010, salienta a nota, com a entrada em vigor do Acordo Quadro de Comércio e Investimento binacional ou TIFA (sigla em inglês), os Governos de Angola e dos EUA têm vindo a trabalhar para melhorar o clima empresarial, que tende atrair mais investidores e promover o aumento do comércio.

Ressalta que com fim do conflito armado em Angola, em 2002, as exportações angolanas para o mercado norte-americano passaram de 3,1 biliões de dólares para 8,7 biliões de USD em 2013, fundamentalmente crude e derivados de petróleo e diamantes, enquanto as importações subiram de 374,2 milhões de dólares, em 2002, para 1,5 biliões de USD, em 2013, especialmente em máquinarias industriais e carnes (aves).

Em Julho de 2010, informa o documento, Angola e os EUA assinaram um acordo em Washington DC que formalizou a parceria estratégica entre os dois países, de modo a promover os seus interesses nacionais e servir os interesses estratégicos.

Refere ainda que o Governo de Angola considera importante o “Acordo de Diálogo de Parceria Estratégica”, uma vez que este entendimento diplomático é consentâneo com o momento que o mundo atravessa hoje e que se inscreve não apenas na dinâmica da reconstrução nacional imprimida, mas também numa perspectiva mais ampla do projecto de desenvolvimento nacional e da projecção do País no plano internacional.

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