Fórum da SADC catalisa empoderamento

FÓRUM DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DA REGIÃO DA SADC FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

FÓRUM DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DA REGIÃO DA SADC
FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

12 Agosto de 2019 | 15h08 – Actualizado em 12 Agosto de 2019 | 15h20

O director Nacional do Ambiente, Nascimento Soares, afirmou nesta segunda-feira, em Luanda, que o Fórum de Diálogo das Organizações da Sociedade Civil (OSC) da SADC surge como catalisador para o empoderamento e fortalecimento dos actores não estatais no país.

Ao falar na abertura do evento, em representação da ministra do Ambiente, Paula Francisco Coelho, ressaltou, sobretudo, as OSC de carácter ambiental, que respondem aos desafios da identificação de áreas de intervenção, estabelecimento de parcerias regionais e continentais.

Considerou urgente e necessário “cerrar fileiras” para encontrar soluções sustentáveis de melhoria da qualidade de vida das populações no continente e na região da SADC, em particular.

“As OSC jogam um papel importante na consolidação dos processos de desenvolvimento dos países, pelo facto de a sua actuação estar associada numa determinada área de intervenção e especialidade, ajudando os governos na materialização dos seus programas em prol do bem-estar das comunidades”, disse.

As questões de gestão de terras secas, o combate a degradação dos ecossistemas, pobreza, construção de resiliências face as alterações climáticas, acesso água e saneamento, saúde, educação, segurança alimentar, estão entre na agenda do Executivo nacional, na materialização do PND 2018-2022, alinhado aos objectivos do Desenvolvimento Sustentável e da Agenda da União Africana 2063.

Lembrou que o país possui um quadro legislativo vasto, que está a ser implementado de forma gradual, com destaque ao regulamento de gestão de resíduos, plano estratégico de resíduos sólidos urbanos, de qualidade ambiental, estratégia do programa saneamento total liderado pelas comunidades e escolas.

Já o representante das associações de defesa do ambiente, Rafael Neto, disse que a construção de barragens nos rios Cunene e no Cuvelai permitirão regular a distribuição de águas em várias zonas da província.

Considerou ser estritamente necessária a implementação de sistemas de gestão integrada de recursos hídricos, mormente na gestão de bacias hidrográficas, com enfoque na cooperação transfronteiriça.

Para si, é preciso garantir que os 48 países mais pobres do mundo cresçam ao menos 7% ao ano, e que em 2030, todos atinjam metas desejáveis e indicadores mensuráveis.

O evento serve para incentivar a criação de coligações ou de movimentos de organizações da sociedade civil, a identificação de áreas específicas de intervenção, para a melhor implementação da GGWI, entre outros objectivos.

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