Feira das Pescas prevê colmatar cortes na cadeia de valores

PEIXE SARDINHA, VULGARMENTE CONHECIDO COMO LAMBULA FOTO: ROSARIO DOS SANTOS

PEIXE SARDINHA, VULGARMENTE CONHECIDO COMO LAMBULA
FOTO: ROSARIO DOS SANTOS

20 Agosto de 2019 | 14h31 – Actualizado em 20 Agosto de 2019 | 20h14

Cem expositores do sector das pescas estarão reunidos de 29 de Agosto a 01 de Setembro de 2019, na terceira edição da Feira Internacional das Pescas e Aquicultura (FIPEA), com vista a mitigar os cortes que ligam o processo deste circuito económico.

O evento decorrerá sob o lema “Revitalizar o sector rumo ao desenvolvimento”, se propõe a criar um ambiente de exposição e de melhoria de negócios do sector, com reflexão do crescimento empresarial e socioeconómico do país.

De acordo com o director Nacional das Pescas, António Barradas, que falava hoje na cerimónia de lançamento do certame, o principal objectivo é o reforço da atractividade de Angola no panorama mundial e estimular parcerias e sinergias entre os empresários nacionais e internacionais, contribuindo para que o país seja auto-suficiente neste domínio.

Para a feira, com duração de quatro dias estão já inscritas 67 empresas, das 100 previstas, vai criar uma verdadeira cadeira de valores, entre os armadores, pescadores (industriais, artesanais e desportivos), as lotas, empresas, processadores, vendedores, peixarias, supermercados e o consumidor final.

As presenças confirmadas são já das sete cidades piscatórias de Angola e de algumas que desenvolvem pesca continental (rios e lagoas), bem como países como Noruega, Portugal, Namíbia e o Gana, que vão contribuir para a melhoria dos negócios e do sector das pescas no país.

O evento, vai também contribuir para apresentar “know how” dos intervenientes e melhorar o sector de transformação, enlatamento do pescado, que começa já ser implementado em Angola  para cobrir as necessidades do mercado nacional e quiçá internacional.

Para além do sector de exposição, terá também área de venda onde estarão os intervenientes desta área como os processadores, as mulheres peixeiras, as vendedeiras dos mercados, entre outros, que vão poder comercializar os mais variados produtos piscatórios no local.

O certame vai ainda ajudar a desenvolver o sector da aquicultura, que serve de alternativa ao mercado de distribuição quando se observa momentos sazonais na captura do peixe devido a questões climáticas nos mares.

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