Executivo aposta na formação e investigação científica

Foto: Pedro Parente

Foto: Pedro Parente

O vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, considerou nesta sexta-feira, em Luanda, a formação e a investigação científica como pilares essenciais da estratégia do desenvolvimento sustentável de Angola.

O vice-presidente da Republica discursava na cerimónia de atribuição dos prémios nas categorias de  “Investigação científica” e “Formação” do Centro de Estudos Avançados em Educação e Formação Médica (CEDUMED) da Universidade Agostinho Neto, com patrocínio da clínica Multiperfil.

Manuel Vicente pede que se estimule a formação e a investigação como actividades inseparáveis, a fim de se constituírem, de facto, em elementos propulsores do desenvolvimento, tendo em conta as exigências do mercado, os problemas sociais concretos do país .

Falou da necessidade se desenvolverem conhecimentos teóricos e práticos acompanhados de uma análise crítica, reflexiva e criativa, para que, em particular os profissionais da saúde, possam ingressar no mercado de trabalho de maneira competente e actuante.

Considera importante a cooperação entre o mundo académico e o mercado empresarial, para potenciar uma maior ligação entre o conhecimento científico e a prática e, deste modo, alavancar a transferência de tecnologia e inovação para os sectores produtivos.

Declarou que a iniciativa de premiação contribui para promover a excelência, a qualidade, a inovação, o empreendedorismo, a eficiência e a modernidade no desempenho dos cidadãos, das instituições, das empresas e serviços nos diversos aspectos da vida e sectores de actividade.

Manuel Vicente defende instituições de ensino eficientes e capazes de produzir serviço de qualidade que satisfaçam as expectativas sociais.

Afirmou que o país tem de adoptar uma política de promoção da qualidade, dispondo de melhores professores, capazes de aplicar métodos eficazes e inovadores, para a formação de quadros mais bem formados, com competências que a sociedade e o mercado necessitam do ponto de vista científico, técnico e ético.

Advoga a necessidade de uma “boa” organização e da existência de recursos didácticos, como bibliotecas, mediatecas, tecnologias de informação e comunicação, laboratórios de ensino e estruturas de apoio aos estudantes, como refeitórios e apoio psicológico e de saúde.

Aconselha a criação de parcerias com centros de excelência espalhados pelo mundo, pela integração em consórcios e redes e pela participação em estudos e projectos, pelo que a cooperação internacional tem um papel fundamental, sem esquecer a colaboração com as redes e instituições nacionais.

Adianta ser importante a publicação em revistas internacionais ou locais, a produção de livros, manuais e outros materiais didácticos, no quadro da oferta de mestrados e doutoramentos e obedecendo às recomendações, padrões e melhores práticas internacionais em cada área do saber.

Espera que a atribuição dos prémios incentive as faculdades de Medicina e outras instituições de formação em ciências da saúde, bem como os seus professores, a investirem cada vez mais na expansão, alinhamento e qualificação da oferta formativa, assim como na investigação, para a melhoria contínua da capacitação dos seus profissionais.

O vice-presidente da República apelou, por ocasião do dia mundial da saúde, que hoje, se assinala, a uma reflexão sobre a importância de mantermos o corpo e a mente saudáveis e sobre os principais problemas de saúde que afectam as populações.

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