Estadista angolano quer reformas adequadas aos novos tempos

NOVA IORQUE: PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, DISCURSA NA 73ª SESSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS FOTO: PEDRO PARENTE

NOVA IORQUE: PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, DISCURSA NA 73ª SESSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS
FOTO: PEDRO PARENTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

26 Setembro de 2018 | 20h04 – Actualizado em 26 Setembro de 2018 | 20h04

O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, pediu nesta quarta-feira, em Nova Iorque, reformas na Organização das Nações Unidas, adequadas aos novos tempos.

Para o Presidente João Lourenço, o surgimento de novos pólos de poder económico e financeiro e de avanço técnico e científico justificam a redefinição das suas estruturas de intervenção.

No seu discurso na sede da ONU, pediu também o alargamento do Conselho de Segurança, de modo a representar melhor as diferentes regiões geopolíticas.

Considerou essencial que a ONU assuma um papel cada vez mais activo na promoção e acompanhamento dos processos de democratização política, económica e social para a solução dos conflitos decorrentes, na maioria, de políticas autoritárias e de exclusão, do radicalismo ou da ingerência em assuntos internos de Estados soberanos.

Referiu que a bipolarização do mundo, com sistemas políticos e económicos antagónicos, não facilitou a aplicação de princípios a favor da paz e da segurança internacional.

Enalteceu o papel da ONU na abolição do colonialismo e promoção dos direitos do homem.

Acredita que com a participação de todos os Estados, a ONU reassume a sua acção voltada para a construção de uma ordem pacífica no mundo.

Para si, não se justifica que continuem a proliferar, sem aparente solução, conflitos injustificáveis e de diferentes dimensões, com populações a sofrer e abandonadas a sua sorte.

A 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas iniciou no dia 18 do corrente mês, com a duração de nove dias, e aborda, entre outros, à implementação de medidas mundiais nas áreas de paz, justiça, sociedade, economia e saúde.

O combate às armas, promoção dos direitos humanos, desenvolvimento socioeconómico, coordenação da assistência humanitária no mundo e a prevenção de doenças crónicas, tuberculose, malária e sida estão em destaque no evento.

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