Energias renováveis podem alavancar economia

JOÃO BAPTISTA BORGES - MININISTRO DA ENENGIA E ÁGUA FOTO: GASPAR DOS SANTOS

JOÃO BAPTISTA BORGES – MININISTRO DA ENENGIA E ÁGUA
FOTO: GASPAR DOS SANTOS

11 Julho de 2018 | 15h50 – Actualizado em 11 Julho de 2018 | 16h02

As energias renováveis são peças fulcrais na constituição da matriz energética do País e no processo de diversificação da economia, por ser a mais disponível e menos dispendiosa, afirmou o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

Em declarações à Angop, na 34ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA/2018), aberta terça-feira pelo ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, o titular da pasta de Energia salientou a energia renovável melhora não só a vida das famílias no interior dos municípios, mas também serve de trampolim para diversificação e o crescimento económico do País.

Com as fontes de produção de energias renováveis, segundo João Baptista Borges, poupam-se custos, sobretudo agora que o País vive uma crise económica e financeira.

Informou existirem iniciativas privadas, alinhadas à estratégia definida pelo Executivo, voltadas ao fornecimento de serviços  de energia limpas.

Segundo o ministro, Angola ao apostar agora em fontes de energias renováveis está no caminho certo, porque vai contribuir para o equilíbrio ambiental.

Pontualizou que no âmbito da estratégia de alargamento da matriz energética, no domínio das energias renováveis, disse que já beneficiam desse plano de electricidade as províncias de Cabinda, Benguela, Namibe, com perspectiva de expandir-se em todo território nacional.

Na 34ª edição da FILDA, o sector eléctrico está representado pelas empresas Rede Nacional de Transporte de Electricidade (RNT), Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE) e Empresa Nacional de Produção de Electricidade (Prodel).

A 34ª edição da FILDA, aberta terça-feira, conta com a participação de 372 expositores de Angola (país Anfitrião), África do Sul, Espanha, Estados Unidos da América, Gana, Holanda, Índia, Itália, Macau, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Turquia, Uruguai, Japão e Moçambique, que estão a expor numa área de aproximada de três hectares.

Pelo menos 69 por cento das empresas expositoras desta edição promovida pelo Ministério da Economia e do Planeamento e o grupo eventos Arena são nacionais.

Na feira, que decorre na Zona Económica Especial Luanda Bengo (ZEELB), estão em exposição produtos e serviços dos sectores do ambiente, energia e petróleos, agricultura, pecuária, bebidas, banca e seguros, comércio geral, construção, imobiliária, educação, formação e cultura, hotelaria e turismo, indústria transformadora e extractiva, logística e transportes, máquina e equipamentos, telecomunicações, energia, entre outras.

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