Empresários portugueses apostam no desenvolvimento de Angola

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO (À ESQ.) REUNIDO COM HOMÓLOGO PORTUGUÊS, MARCELO DE SOUSA REBELO FOTO: GASPAR DOS SANTOS

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO (À ESQ.) REUNIDO COM HOMÓLOGO PORTUGUÊS, MARCELO DE SOUSA REBELO
FOTO: GASPAR DOS SANTOS

15 Janeiro de 2020 | 20h10 – Actualizado em 16 Janeiro de 2020 | 08h19

Os empresários portugueses têm “grande expectativa” em participar na agenda de desenvolvimento definida pelas autoridades angolanas, afirmou nesta quarta-feira, em Maputo, Moçambique, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva.

O chefe da diplomacia lusa falava à imprensa no final de um encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, durante o qual abordaram questões ligadas à cooperação nos domínios político, económico e social.

Na capital moçambicana, os dois estadistas participaram, nesta quarta-feira, no acto de investidura do Chefe de Estado de Moçambique, Filipe Nyusi.

De acordo com Augusto Silva, a expectativa do empresariado português inclui, particularmente, a agenda do ponto de vista económico, com realce para as privatizações de empresas angolanas sob tutela do Estado angolano.

Explicou que existe uma relação “muito forte” entre os dois governos, concretizada nos contactos entre os ministérios das Finanças de Angola e de Portugal, destacando-se as duas administrações fiscais.

Por seu turno, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, que também assistiu ao encontro, referiu que, para além do interesse nas privatizações das empresas angolanas, existe também um outro sector visível que está ligado a diminuição das exportações portuguesas para Angola.

Neste particular, disse, o Executivo angolano tem apelado aos empresários portugueses no sentido de apostarem mais na produção em detrimento da exportação, sendo que a resposta tem sido positiva.

O Presidente João Lourenço encontra-se desde terça-feira em Maputo para a tomada de posse de Filipe Nyusi no seu segundo mandato.

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