Embaixador realiza périplo por Estabelecimentos do Ensino Superior

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Em visita oficial, o Embaixador José Marcos Barrica, que se fez acompanhar de altos responsáveis da Missão Diplomática, manteve encontros com o corpo directivo, docente e discente de algumas universidades portuguesas.

Durante a visita foram abordados aspectos inerentes as inúmeras vertentes de cooperação e as possibilidades de troca de experiência em diversas áreas do saber. Nas reuniões de trabalho foram ainda analisados dados e projectos, num âmbito informal de troca de ideias e sinergias.

O Embaixador aproveitou a oportunidade que se propiciou para aferir e constatar ‘in loco’ o grau de cumprimento e execução dos acordos de cooperação já existentes entre entidades angolanas e portuguesas, tendo para esse efeito dedicado especial atenção ao ‘feedback’ prestado pelos estudantes angolanos que frequentam as referidas instituições.

Por outro lado recebeu indicações de que os estudantes angolanos têm tido um desempenho académico de louvar, facto que muito agradou a S.EXA. 

Dos estabelecimentos visitados, muitos deles têm no seio da sua população estudante mais de 25% do número total de alunos proveniente de Angola.

Na sequência expressou o seu agrado com a informação veiculada e afirmou que “não nos devemos esquecer que a acção da Universidade não é confundível com a acção política, nem pode ser. É nada mais, nada menos do que a conquista de valências nos domínios cultural e científico. É deste modo que pretendemos que os alunos se distingam não só a nível das competências técnicas e científicas, mas também a nível da formação do homem e da mulher que darão continuidade ao processo de desenvolvimento humano, primordial na melhora das condições de vida das nossas gerações vindouras. Pressupostos esses, que são as marcas implícitas da formação universitária de excelência”.

No âmbito da sua estratégia de internacionalização, muitas dessas universidades manifestaram o seu interesse em estabelecer protocolos de cooperação com as suas congéneres em Angola.

No final deste périplo, o Chefe da Missão Diplomática fez um balanço positivo, considerando que as visitas foram muito importantes no estreitamento de vínculos que se pretende, e no lançamento de bases para uma nova concepção de um ensino mais moderno e orientado para a formação de profissionais aptos, académica ou profissionalmente, que possam fazer face aos novos desafios que se apresentam. “Seremos a ponte entre as universidades e os angolanos que querem estudar em Portugal. E que Angola seja em África  a referência na vossa expansão”, disse.

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