Cultura angolana mostrada ao mundo

Fotografia: Paulino Damião

Fotografia: Paulino Damião

Dezenas de milhares de pessoas visitaram o pavilhão de Angola na exposição universal Expo Milão 2015, em Itália, o que coloca em destaque a cultura angolana mostrada na feira mundial.

Jack Nkanga, DJ Jesus, Gerson Castro, o trio Muxima Uami e duas bailarinas são os responsáveis por mostrar os ritmos nacionais e já contagiaram muitos  visitantes da Expo Milão. O cantor Jack Nkanga interpretou temas nos estilos soul, afrobeat, funk e rock e o DJ Jesus mostrou o melhor da música electrónica angolana, com várias misturas de ritmos.
O programa cultural do pavilhão de Angola na Expo Milão, que abriu no dia 1 de Maio, é bastante diversificado, disse ao Jornal de Angola o director das actividades culturais, Kayaya Júnior. O ballet tradicional Kilandukilo, núcleo de Lisboa, que actuou na abertura do pavilhão de Angola na Expo Milão 2015, realizou quatro espectáculos. A próxima caravana artística, que inclui a Orquestra Sinfónica Kapossoka, em digressão pela Itália, actua no dia 25, Dia de África. Angola participa na Expo Milão com o maior pavilhão de sempre e conseguiu registar, nas primeiras semanas, uma média diária de cerca de mais de dez mil visitantes. Com este investimento, Angola pretende dar a conhecer ao mundo a cultura, as tradições, a realidade económica e potencialidades do país.
“Alimentação e Cultura: Educar para Inovar” foi o tema escolhido para o pavilhão, que permitiu uma introspecção alargada e abrangente da nossa cultura, a nossa alma, a nossa riqueza gastronómica e paisagística. A comissária-geral de Angola na Expo Milão 2015, Albina Assis, considerou que o tema se enquadra na realidade angolana, pois se trata do país com o maior crescimento económico de África, em franco desenvolvimento, onde a agricultura, a pecuária e o sector das pescas dão passos seguros na sustentabilidade e no envolvimento industrial.
“Com o lema ‘Educar para Inovar’ procuramos mostrar a nossa visão de futuro, cuidando do bem-estar das gerações actuais e vindouras, respeitando algumas práticas seculares que possam contribuir de forma positiva para as boas práticas alimentares”, referiu Albina Assis, que manifestou alegria por ver edificado um esforço colectivo, “fruto da vontade do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e de uma equipa de colaboradores nacionais e estrangeiros, que permitiram que diversas áreas técnicas e especializadas se interligassem e se unissem esforços sob a égide do sentimento comum que visa o sucesso de Angola”.

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