Concorrentes

FOTO: ANGOP

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Cinco partidos políticos e uma coligação concorreram às quartas eleições gerais angolanas, cujos resultados definitivos, hoje divulgados oficialmente, colocaram o MPLA na primeira posição, com maioria qualificada.

Trata-se dos partidos MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), PRS (Partido de Renovação Social) e APN (Aliança Patriótica Nacional), a que se junta a CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral).

MPLA, UNITA, FNLA, PRS e CASA-CE já participaram em eleições passadas, enquanto o único estreante é o partido APN.

Principal força política angolana, o MPLA tinha na Assembleia Nacional, no mandato findo, 175 lugares (71,84%), resultantes do pleito de 2012.

Nesse ano, a UNITA, a segunda força, alcançou 32 assentos (18,66%), enquanto a CASA-CE obteve oito cadeiras (6,00%) e alcançou o terceiro posto.

Para trás ficara o PRS, com três deputados apenas (1,70%) e a FNLA, com dois (1,13%).

Nas eleições de 2008, o MPLA contabilizara 191 deputados, enquanto os restantes lugares tiveram sido repartidos pela UNITA (16), PRS (oito), FNLA (três) e a ND-UE (Nova Democracia – União Eleitoral) (dois).

Já nas primeiras eleições na história do país, em 1992, o MPLA conquistara 129 deputados, contra 70 da UNITA e cinco da FNLA. As outras formações mais votadas foram o PRS (seis) e o Partido Liberal Democrático (PLDA), com três assentos no Parlamento.

O espectro político angolano compreende 11 partidos políticos legalizados. Quatro deles – MPLA, UNITA, FNLA e PRS – tinham representação na Assembleia Nacional cessante. O partido Aliança Patriótica Nacional (APN) é o mais novo da lista e não estava representado naquele órgão.

O Parlamento é integrado, ainda, pela CASA-CE, igualmente a única coligação partidária legalizada e integrada por seis formações políticas. São elas: Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido de Apoio para a Democracia e o Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA) e Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA), Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA) e o Bloco Democrático (BD).

Em 2013, o Tribunal Constitucional ordenou a extinção de 48 partidos por não terem concorrido a eleições por duas vezes consecutivas e 19 por não terem alcançado 0,5 por cento dos votos validamente expressos nas eleições gerais de 2012, conforme decorre da Lei dos Partidos Políticos.

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