Colheita aponta para mais de 20 milhões de toneladas

MINISTRO DA AGRICULTURA E FLORESTAS, MARCOS NHUNGA FOTO: ANGOP:ARQUIVO

MINISTRO DA AGRICULTURA E FLORESTAS, MARCOS NHUNGA
FOTO: ANGOP:ARQUIVO

15 Maio de 2018 | 13h20 – Actualizado em 15 Maio de 2018 | 13h20

Vinte milhões de toneladas de produtos agrícolas diversos poderão ser colhidas, em todo o país, durante a campanha agrícola 2018/2019, que se encontra em fase de preparação, anunciou hoje (terça-feira), nesta cidade, o ministro da Agricultura e Florestas, Marcos Nhunga.

Dos produtos, segundo o ministro, que discursava na abertura do II Conselho Técnico do Instituto de Desenvolvimento Agrário, destaca-se 11 milhões de toneladas de tubérculos, 4 milhões de frutas diversas, três milhões de cereais, dois milhões de hortícolas e 800 mil toneladas de leguminosas.

De acordo com o ministro, para o alcance de tais metas, serão preparados cerca de cinco milhões de hectares para o cultivo, sendo dois milhões e 900 de forma manual, dois milhões através do recurso à atracção animal e 19 mil serão mecanizados.

No sector familiar, Marcos Nhunga informou que durante a campanha agrícola 2018/2019 prevê-se a aquisição e entrega de dois mil e 400 toneladas de sementes de milho, 100 toneladas de massango, 330 toneladas de feijão manteiga, 25 milhões de estaca de mandioca, quatro mil e 500 toneladas de fertilizantes, quatro mil toneladas de sulfato de amónio, duas mil toneladas de ureia e quatro mil toneladas de calcário dolomítico.

Serão igualmente disponibilizados 40 mil charruas de tracção animal, pulverizadores, e preparação mecanizada de mil hectares.

Por outro lado, considerou que a operacionalização do plano de desenvolvimento do sector (2018/2022) passa pela melhoria das vias secundárias e terciárias, facilidade ao acesso aos mercados para permitir o escoamento da produção, o aumento e consequente formação de técnicos agrários no meio rural, com vista a dar resposta ao número de famílias assistidas.

Para campanha que se avizinha, as iniciativas estarão centradas na consolidação dos programas iniciados este ano e projectar novos desafios, tendentes a reabilitação da capacidade produtiva das famílias e asseguramento da transformação da agricultura de subsistência em agricultura orientada para o mercado.

“Isto envolve a mobilização de recursos e a realização de acções que visam o aumento da disponibilidade de meios e facilitação no acesso ao crédito”, concluiu.

O II Conselho Técnico do Instituto de Desenvolvimento Agrário encerra na quarta-feira (16) e conta com a participação de directores nacionais, chefes de departamento do Ministério da Agricultura e Florestas, representantes de ONG’s ligadas à promoção da agricultura familiar parceiros sociais.

Matérias relacionadas com a preparação da campanha agrícola 2018/2019, ponto de situação do programa de relançamento da produção de algodão e arroz, produção de sementes rurais, programa de correcção de solos e outros serão discutidas durante o evento.

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