CICLO FORMATIVO DO SISTEMA NACIONAL ABRANGE 21 MIL JOVENS

No ciclo formativo nacional de 2020 foram formados 25 mil jovens, em diversas especialidades do saber, nas 18 províncias do país.

Os formandos estão inseridos em 300 cursos de curta e longa duração, devendo ser inseridos em mil e 99 centros de formação profissional, titulados pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social e por organismos privados.

Para o presente ciclo formativo, na província do Cunene, 495 jovens vão frequentar os cursos de alvenaria, carpintaria, electricidade de baixa tensão, frio, serralharia, informática, mecânica auto, empreendedorismo, contabilidade, gestão e outros.

Falando à margem da cerimónia de abertura, o director do Gabinete de Quadros do Presidente da República, Edson Barreto, disse que este ciclo formativo representa a vontade do Executivo de preparar os quadros qualificados em função das exigências do país.

Fez saber que o Governo está a dar maior primazia à formação de técnicos básicos e intermédios, para alavancar rapidamente a economia do país, através do capital humano, capaz de incorporar a capacidade de realizar trabalho para produzir valores económicos.

Disse que as qualificações técnicas e profissionais dos jovens visa a disponibilização de uma mão-de-obra capaz de promover o aumento da produtividade e competitividade nos diferentes sectores da economia nacional.

Edson Barreto referiu que a institucionalização do mecanismo de diálogo público-privado sobre o ensino técnico profissional, que poderá entrar em funcionamento ao longo do presente ano económico, permitirá alinhar a procura e a oferta formativa no país.

Governo apoia inserção no mercado de emprego

Na ocasião, a ministra Teresa Rodrigues Dias afirmou que os jovens irão adquirir competências nos vários domínios do saber, para que num curto prazo venham a beneficiar de estágios profissionais e de programas, como o acesso ao micro-crédito e a kits profissionais.

Explicou que a celebração de contratos com as instituições é uma medida que tem sido implementada no país, com o objectivo de inserir mais jovens no mercado de trabalho, bem como  permitir às empresas um recrutamento mais célere e eficiente.

A governante disse que para haver uma maior qualidade na formação de quadros é necessário que o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (Inefop) dê continuidade à uniformização e actualização dos planos curriculares dos cursos ministrados, ajustando a realidade e necessidade das empresas de acordo com o perfil técnico de cada jovem.

Nesta sentido, admitiu a necessidade de se elaborar novas referências formativas com uma visão estratégica que defina as provisões para o futuro, preparando os quadros no presente para as necessidades das empresas a médio e longo prazo.

Teresa Rodrigues Dias orientou o Inefop a incentivar os jovens na continuidade dos estudos, sobretudo nos cursos das áreas da tecnologia, comunicação e informação, uma vez que é uma das especialidades que deve fazer parte da grelha formativa dos centros de formação profissional.