China quer cooperação no domínio da justiça

ENCONTRO ENTRE DELEGAÇÕES DO TRIBUNAL MILITAR DO EXÉRCITO POPULAR DE LIBERTAÇÃO DA CHINA E PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA FOTO: LINO GUIMARÃES

ENCONTRO ENTRE DELEGAÇÕES DO TRIBUNAL MILITAR DO EXÉRCITO POPULAR DE LIBERTAÇÃO DA CHINA E PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA
FOTO: LINO GUIMARÃES

24 Julho de 2018 | 14h00 – Actualizado em 24 Julho de 2018 | 14h00

A República da China quer cooperar com Angola no domínio da justiça, concretamente no intercâmbio de conhecimento dos sistemas judiciais e na informação sobre julgamentos de casos criminosos envolvendo cidadãos dos dois países.

A pretensão foi tornada pública pelo presidente do Tribunal Militar do Exército Popular de Libertação da China, Liu Ligen, no final de um encontro com uma delegação da Procuradoria-Geral da República, orientada pelo seu titular, Hélder Fernando Pitta-Gróz, nesta terça-feira, em Luanda.

A China pretende colaborar também nos trabalhos administrativos judiciais, segundo Liu Ligen que, em Angola desde segunda-feira última, considerou antigas as relações de cooperação no domínio militar.

Sobre a visita, informou que visa a troca de experiência, no quadro do aprofundamento das relações entre os dois países.

O presidente do Supremo Tribunal Militar de Angola, António dos Santos Neto ”Patónio”, acompanhou o seu homólogo da China na audiência.

Na segunda-feira, delegações dos tribunais Militar de Angola e Militar do Exército Popular de Libertação da China iniciaram trocas de experiências no domínio do funcionamento dos órgãos de justiça, no quadro da cooperação bilateral existente.

O encontro serviu igualmente para apresentar a delegação chinesa, a evolução histórica do órgão militar angolano, desde a criação do 1º Tribunal Supremo Militar Angolano, em 1975, antes designado  por Comissão de justiça que tinha a missão de instruir, acusar e julgar os processos crimes.

A delegação permanece em Angola por três dias e vai, entre outros, visitar o Memorial António Agostinho Neto, o Parque Nacional da Quissama e o Museu das Forças Armadas Angolanas.

FacebookTwitterGoogle+