Aposta na tecnologia intensifica exploração petrolífera

JÂNIO CORREIA VICTOR, SECRETÁRIO DE ESTADO PARA GEOLOGIA E MINAS FOTO: DOMINGOS CARDOSO

JÂNIO CORREIA VICTOR, SECRETÁRIO DE ESTADO PARA GEOLOGIA E MINAS
FOTO: DOMINGOS CARDOSO

28 Novembro de 2019 | 21h58 – Actualizado em 28 Novembro de 2019 | 21h57

A aposta na utilização das tecnologias sísmicas no sector dos recursos minerais em Angola vai ajudar na prospecção e intensificar a exploração petrolífera em profundidade, afirmou hoje, em Luanda, o secretário de Estado para Geologia e Minas, Jânio Correia Victor.

Esta nova técnica de prospecção de hidrocarbonetos a uma profundidade superior a 5 quilómetros, vai ajudar na exploração, principalmente, das camadas de pré-sal nos novos blocos do sul da bacia de Benguela e Namibe, cujo processo de licitação está em curso” afirmou.

Jânio Correia Victor, que falava à imprensa no workshop sobre “Uso das Tecnologias sísmicas na exploração petrolífera offshore em Angola”, acrescentou que a aposta nesta técnica vai permitir a descoberta de informações valiosas dos hidrocarbonetos do país.

O pré-sal é uma área de reservas petrolíferas que fica debaixo de uma profunda camada de sal, formando uma das várias camadas rochosas do subsolo marinho.

Por sua vez, o presidente da Associação de Geofísica de Angola (ASGA), Alberto de Carvalho, explicou que o evento visa reflectir sobre a exploração em offshore em Angola, assim como repensar as estratégias de exploração de recursos minerais no país.

A iniciativa da ASGA, que teve como prelector o britânico Matt Tyrrel permitiu aos pleyers do sector petrolífero nacional perceberem sobre outras formas de exploração de hidrocarbonetos.

Com está formação pretende-se descobrir novos reservatórios, aumentar a produção petrolífera no país, assim como o relançamento da prospecção do pré-sal em Angola, através de imagens fiáveis destes reservatórios profundos.

ASGA, que congrega mais de 100 associados, entre nacionais e estrangeiros, foi criada em 2008.

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