Aposta no grande potencial eléctrico

Fotografia: João Gomes

Fotografia: João Gomes

O Executivo está a desenvolver em todo país grandes projectos estruturantes para elevar o nível de industrialização e promover o bem-estar da população, assegurou ontem o secretário de Estado das Águas.

Ao discursar na abertura do 27.º Hidro-simpósio Africano sobre “O Potencial Hidroeléctrico Africano, chave do desenvolvimento do continente”, Luís Filipe da Silva sublinhou que os projectos em curso, como a modernização e expansão da central hidroeléctrica de Cambambe e a construção da barragem de Laúca, concorrem para responder às necessidades da industrialização do país, utilizando cada vez mais o potencial hidroeléctrico. Durante dois dias, os participantes da Croácia, Áustria, Alemanha, Brasil, Portugal, Espanha, Quénia, Ghana, África do Sul, Moçambique, Zâmbia, Tanzânia e Malawi debatem  questões como “O Potencial Hidroeléctrico Angolano”, “A Operação e manutenção de centrais hidroeléctricas”, “O Planeamento estratégico e o desenvolvimento dos sistemas de gestão hídrica e ambiental” e “A Viabilidade para novas instalações”.
Participam no fórum empresas africanas produtoras de energia hídrica, produtores independentes, fabricantes de equipamentos hidroeléctricos, para o intercâmbio de conhecimento, discussão de problemas específicos no domínio da energia hidroeléctrica  e sugestões de soluções para o aumento da transparência e controlo financeiros das empresas. A energia eléctrica desempenha um papel determinante na industrialização e satisfação das necessidades básicas da população, ao mesmo tempo que a Política de Segurança Energética Nacional é factor de desenvolvimento e deve estar permanentemente ao serviço dos cidadãos, disse Luís Filipe da Silva.
Os desafios da erradicação da pobreza associados à mitigação de impactos ambientais exigem, disse Luís Filipe da Silva, a promoção de um desenvolvimento fundamentado na sustentabilidade.
“Com a transformação do sector eléctrico no país e com o modelo de organização vai haver redução de custos, operações mais eficientes e aumento da transparência no controlo financeiro das empresas”, considerou. O evento termina hoje com o lema “O potencial Hidroeléctrico Africano é a Chave do Desenvolvimento do Continente” .

FacebookTwitterGoogle+