Angosat lançado até Março

Fotografia: JA

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O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação disse ontem em Luanda que se prevê efectuar o lançamento do satélite de comunicação geoestacionário angolano (Angosat) em órbita entre os meses de Dezembro de 2016 a Março de 2017.

Em declarações à imprensa, no final de uma visita dos deputados da 8ª Comissão da Assembleia Nacional, no edifício do Centro de Controlo e Missão de Satélites, localizado na Funda, em Luanda, José Carvalho da Rocha disse que as obras e montagem dos equipamentos está sem atrasos e a sua inauguração vai acontecer no período previsto.
O ministro manifestou a sua satisfação em termos de quadros, na sua maioria jovens engenheiros, que encontraram uma grande oportunidade para aplicar os seus conhecimentos e beneficiar de treinamento específico no país e no exterior.
“Estamos bem, porque além de transferir tecnologia e transmitir conhecimento, esta infra-estrutura vai complementar as outras para prestar serviços de qualidade”, garantiu, para referir que os jovens que estiverem inseridos no projecto têm de estar disponíveis para aprender permanentemente e ir à busca de conhecimentos académicos. Durante a visita de constatação e avaliação, os deputados da 8ª Comissão visitaram igualmente o Infrasat e o Instituto de Fomento da Sociedade de Informação, um centro que surge da fusão do Centro Nacional das Tecnologias de Informação e Instituto de Telecomunicações.
O presidente da Comissão, Fernando Heitor, disse que a Angosat é um projecto que deve deixar todos os angolanos orgulhosos . “Estou maravilhado com os jovens que aqui estão a trabalhar”, realçou repetidas vezes o deputado, antes de encorajar o empenho do Governo angolano na construção do projecto que diz ser estratégico para o país. “Viemos conhecer o projecto ‘in loco’ e não através de mujimbos. Há uma tendência muito grande de falar mal de tudo e mais alguma coisa e digo sempre aos meus colegas que é preciso constatar. A edificação do projecto está dentro do tempo e com o devido empenho teremos o satélite a funcionar em 2017.”
Fernando Heitor acrescentou que o sector das telecomunicações teve uma visão de médio e longo prazo, que além de ir ao encontro das necessidades dos angolanos, em termos de telecomunicações, também absorveu a juventude.

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