Angolanos em Portugal solidários com vítimas da seca

BENS ALIMENTARES PARA VÍTIMAS DA SECA NO CUNENE (ARQUIVO) FOTO: FONSECA CACHIVA

BENS ALIMENTARES PARA VÍTIMAS DA SECA NO CUNENE (ARQUIVO)
FOTO: FONSECA CACHIVA

12 Setembro de 2019 | 12h15 – Actualizado em 12 Setembro de 2019 | 14h26

Trinta toneladas de bens diversos, entre roupas, calçados, material didáctico e livros foram recolhidos pelas associações angolanas em Portugal, para ajudar a acudir as vítimas da seca, na província do Cunene.

A província do Cunene enfrenta, desde o mês de Outubro de 2018, uma acentuada seca que afecta 880 mil e 172 pessoas e um milhão de cabeças de gado, que já matou cerca de 30 mil animais, entre bovinos, caprinos e suínos.

Os donativos recolhidos em Portugal, que chegarão ao Cunene na primeira semana de Outubro, foram apresentados nesta quarta-feira, à imprensa, numa cerimónia que contou com a presença do cônsul em Lisboa, Narciso do Espírito Santo.

Na ocasião, o cônsul angolano acreditado naquela cidade lusa, Narciso do Espírito Santo, agradeceu o empenho das associações, que num curto espaço de tempo conseguiram recolher uma quantidade elevada de bens.

Por sua vez, Carlos Gonçalves, membro da comissão de organização do Movimento de Ajuda ao Cunene, informou que a campanha envolveu associações angolanas de todas as regiões de Portugal.

“Vamos estar lá com uma representação para fazer a entrega formal e contamos também , nessa altura, perceber as reais necessidades da população, para a organização de uma próxima  campanha, muito mais direccionada”, referiu.

O Cunene, a par de outras províncias da zona sul de Angola, é uma região cuja população se dedica fundamentalmente à criação de gado bovino, caprino e suíno, constituindo fonte de renda.

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