Angola regista taxa de urbanização de 4.8 porcento

FOTO: CORTESIA DE MAURO ROMEU

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Angola regista uma taxa de urbanização de 4.8 porcento e perto de 62 porcento da sua população vive nas zonas urbanas, informou nesta quarta-feira, em Quito, Equador, a ministra do Urbanismo e Habitação, Branca do Espírito Santo.

Ao discursar na sessão plenária da Conferência Habitat III, em representação do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, explicou que, para enfrentar esses desafios, foram desenvolvidos vários subprogramas dentro do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação.

Com esses subprogramas, explicou, foi possível construir 200 fogos habitacionais em todos os municípios do país, novas centralidades, auto-construção dirigida e fazer a requalificação urbana.

Segundo Branca do Espírito Santo, desta forma o país está a preparar-se para as “dramáticas mudanças do ponto de vista social e económico, investindo em infra-estruturas, especialmente para disponibilizar os serviços sociais básicos e torná-los acessíveis a todos”.

Para a ministra, os países menos desenvolvidos dificilmente alcançarão êxitos no domínio da urbanização sustentável e cumprimento dos objectivos de desenvolvimento sustentável, sem a ajuda internacional, partilha de experiências, disponibilização de recursos financeiros e acesso às tecnologias.

Ao referir-se aos dados do Departamento das Nações Unidas para os Assuntos Sociais e Económicos, inerentes à prospecção sobre a urbanização mundial, a governante disse que a população urbana mundial vai crescer de forma vertiginosa, sendo que, em África, dos 470 milhões de pessoas actualmente se conhece uma evolução para 770 milhões em 2030.

Disse que isso corresponde a um aumento de 64 porcento para daqui a 15 anos.

De acordo com a ministra, Angola aguarda com elevada expectativa pela Declaração de Quito e a adopção da nova agenda Angolana de Desenvolvimento Sustentável.

A Conferencia sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável termina a 20 de Outubro, em Quito, Equador, com aprovação de uma nova agenda urbana, tendo como linha de força o direito humano à cidade.

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