Angola melhora gestão estratégica do espaço aéreo

TORRE DE CONTROLO DO AEROPORTO DE ONDJIVA FOTO: ANGOP

TORRE DE CONTROLO DO AEROPORTO DE ONDJIVA FOTO: ANGOP

23 Abril de 2018 | 23h08 – Actualizado em 23 Abril de 2018 | 23h07

A República de Angola e o Canada rubricaram, quinta-feira última, um acordo de prestação de serviços no domínio da aviação civil, que visa a melhoria da gestão estratégica do espaço aéreo nacional.

Segundo um Comunicado, chegado hoje à Angop, a materialização deste acordo garantirá a plena cobertura das comunicações, da navegação aérea e da vigilância do espaço aéreo da Região de Informação de Voo (RIV) de Luanda.

O documento, assinado entre o PCA da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea, Manuel Ceita, e pelo vice-presidente da canadense Intelcan, Bernard Goyette, prevê a prestação de serviços, fornecimento de equipamento e assistência técnica.

A Intelcan vai poder implementar, em vários aeroportos do país, sistemas de comunicação HF (Alta Frequência) para o reforço das comunicações e do sistema de vigilância aérea.

À luz do referido contrato, que tem a duração de quatro anos, Intelcan deverá instalar 14 estações satélite VSAT (Very Small Aperture Terminal) para a ampliação do sistema VHF-ER (ondas de muito alta frequência) e sistemas de gestão de tráfico aéreo (ATM) e de controlo de comunicação de voz (VCCS).

A firma canadense vai instalar igualmente nove estações dos sistemas ADS B (Automatic Dependent Surveillance Broadcast) dos modelos Ground Based e Space Based, além da prestação de serviços de consultoria, formação de 20 técnicos de manutenção e igual número de controladores de tráfego aéreo.

No domínio da navegação, deverá intervir nos aeroportos de Saurimo (Lunda Sul), Ondjiva (Cunene) e do Huambo, com a montagem de equipamentos de controlo e monitoramento de tráfego, designadamente dois ILS e dois VOR.

Esta é a segunda fase do Programa de Gestão de Controlo do Espaço Aéreo Civil (PGCEAC), assinada entre as duas empresas, a primeira, rubricada em Outubro de 2013, visou capacitar o país de um sistema moderno de comunicação, navegação, manutenção e de controlo do espaço aéreo nacional.

As Estações VHF possibilitam a comunicação terra-ar entre o piloto da aeronave e o controlador de tráfego aéreo em terra, permitindo a veiculação de mensagens do serviço de Controle de Tráfego Aéreo (ATC) nas operações em Áreas de Controlo Terminal (AFIS, TWR e APP) e em rota (ACC) através de estações remotas VHF.

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