Angola e Portugal manifestam interesse em aprofundar cooperação militar

 

17ª REUNIÃO DA COMISSÃO BILATERAL LUSO-ANGOLANA NO DOMÍNIO DA DEFESA FOTO: JOAQUINA BENTO

17ª REUNIÃO DA COMISSÃO BILATERAL LUSO-ANGOLANA NO DOMÍNIO DA DEFESA FOTO: JOAQUINA BENTO

14 Maio de 2018 | 13h10 – Actualizado em 14 Maio de 2018 | 13h09

Os ministros da Defesa de Angola, Salviano Sequeira, e de Portugal, José Azeredo Lopes, reafirmaram nesta segunda-feira, em Luanda, o interesse em renovar e reforçar a parceria no domínio militar existente entre os dois países.

Salvino Sequeira e José Azeredo, este último iniciou sábado uma visita de trabalho a Angola, discursavam na cerimónia de abertura da 17ª Reunião da Comissão Bilateral Luso-angolana, no domínio da defesa.

O ministro angolano disse que apesar da crise financeira mundial, o Executivo tem investido na reestruturação e no redimensionamento do sistema de segurança, tornando-o forte e eficaz para preservar a estabilidade e promover o desenvolvimento.

Considerou uma grande valia a cooperação com Portugal no domínio da formação, facilitada pela língua comum.

O ministro angolano referiu que a cooperação militar entre os dois países  se desenvolve e se consolida, tornando-se um exemplo de fraternidade e solidariedade entre os dois povos.

Acredita que os dois estados vão continuar a trilhar juntos, no âmbito do acordo quadro para 2012 e 2021 e construir juntos o caminho do progresso que se faz com o cultivo de relações saudáveis.

O ministro português declarou que o relacionamento ao nível da defesa e das forças armadas tem constituído uma das constantes mais sólidas, institucionais e leais da cooperação entre Portugal e Angola.

Acredita ter chegado o momento de alçar esse relacionamento e essa cooperação a um novo patamar, passando do nível técnico-militar para aquilo que tenho designado por “Cooperação no Domínio da Defesa”.

José Azeredo espera que o intercâmbio se apoie em programas inovadores, com benefícios mútuos.

Afirmou que a Cooperação no Domínio da Defesa representa um contributo real pelo facto de os dois país serem produtores de segurança – global, regional e sub-regional.

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