Angola e Coreia do Sul acordam elevar cooperação parlamentar
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL RECEBE EM AUDIÊNCIA EMBAIXADOR DA REPÚBLICA DA COREIA SUL
FOTO: ALBERTO JULIÃO
14 Junho de 2018 | 16h28 – Actualizado em 14 Junho de 2018 | 16h24
As repúblicas de Angola e da Coreia do Sul acordaram elevar as relações bilaterais, na perspectiva de acompanhar a dinâmica da cooperação ao nível dos governos dos dois países do domínio parlamentar.
Os dois estados vão promover encontros para assinatura, nos próximos tempos, de um memorando para a criação de uma associação de amizade parlamentar entre Angola e a Coreia do Sul, a par de visitas de deputados nacionais ao país asiático e vice-versa.
O primeiro passo para dar corpo a esse desiderato foi assumido esta quinta-feira, na capital angolana, Luanda, durante um encontro entre o Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, e o embaixador sul coreano em Angola, Dongchan Kim.
À semelhança do que já existe na Coreia do Sul, Dongchan Kim, vê com bons olhos o surgimento de uma associação de amizade de deputados angolanos com homólogos sul coreanos em Angola. “Queremos promover encontros para assinar um documento entre os dois países nesse âmbito”.
O diplomata sul coreano informou, à saída do encontro com o presidente da Assembleia Nacional, que o seu país está aberto para passar a sua experiência ao país africano no que tange ao desenvolvimento industrial e ajudar Angola na formação dos seus quadros.
Desde que estabeleceram relações, em 1992, os dois países estão cada vez mais a ampliar as relações políticas e económicas.
O valor total do volume comercial entre Angola e o “gigante” asiático ronda os 20 mil milhões de dólares. As exportações da Coreia do Sul para Angola estão avaliadas em mil 950 milhões de dólares, ao passo que as importações de Angola são de 150 milhões de dólares.
Encontro entre líder norte coreano e presidente dos EUA foi um sucesso
O embaixador da Coreia do Sul em Angola considerou satisfatório e de grande sucesso o encontro entre o líder norte coreano, Kim Jong-un, e o presidente dos EUA, Donald Trump, para quem o mesmo abre grandes expectativas para a desnuclearização completa da península coreana.
Instado se isso poderá significar uma reunificação entre as duas Coreias, disse ser ainda muito cedo exprimir-se a propósito, “mas foi um bom sinal para abrir mão às duas Coreias”.
