Angola e China manifestam necessidade do reforço da cooperação cultural

 FOTO: CEDIDA

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O reforço da cooperação e do intercâmbio cultural entre a República de Angola e a República Popular da China foi analisado hoje, terça-feira, em Luanda, durante uma audiência concedida pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, ao embaixador chinês, Cui Aimin.

O diplomata chinês, que se manifestou impressionado com a cultura angolana, adiantou que a cooperação entre os dois países deve ser intensificada e impulsionada também no domínio cultural e de intercâmbio como forma de se levar ao conhecimento dos dois povos a riqueza deste segmento social.

De acordo com o embaixador, é essencial que as relações bilaterais deixem de ser simplesmente na vertente de construção de infra-estruturas passando também para a área cultural, numa aposta clara de divulgação, preservação e valorização dos bens culturais dos dois países.

Cui Aimin destacou, neste particular, as vertentes de formação de quadros, a divulgação dos bens culturais, com a realização de festivais culturais, bem como a tradução, numa primeira etapa, da obra do escritor angolano Oscar Ribas em mandarim e o apoio material a centros e casas de cultura.

O embaixador chinês avançou ainda que vai encetar contactos que permitam a vinda de escritores chineses a Angola para melhor conhecerem a realidade cultural angolana e desta forma contribuírem para a sua divulgação na China.

A ministra Carolina Cerqueira, que manifestou satisfação pelo contributo da China no plano da reconstrução nacional, destacou a necessidade da cooperação entre Angola e China privilegiar também a vertente cultural, uma forma dos dois povos reforçarem os laços de amizade e de conhecimento mútuo, tendo em conta o volume das trocas comerciais entre os dois países.

Para a ministra, os angolanos e os chineses devem impulsionar a troca de conhecimentos e bens culturais, visto que são duas nações com um rico património cultural, legado que deve ser transmitido às novas gerações, sobretudo nos domínios da arte, coreografia, culinária e museologia.

Carolina Cerqueira afirmou que o alargamento da cooperação e do intercâmbio na vertente cultural é uma das formas dos habitantes dos dois países melhor se conhecerem, tendo em conta o papel que Angola e China desempenham no contexto das nações, em particular nas áreas geopolíticas em que estão inseridas.

A ministra afirmou que conhecer a cultura é a melhor forma de se divulgar a história dos dois países e assim se traçarem os melhores caminhos de cooperação e intercâmbio, assim como o reforço das relações e do conhecimento, que deverão ser igualmente alargadas no domínio da formação de jovens quadros angolanos em domínios artísticos e de desenvolvimento cultural.

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