Angola e Brasil dinamizam cooperação bilateral

Conversações entre delegações de Angola e do Brasil  FOTO: LINO GUIMARÃES

Conversações entre delegações de Angola e do Brasil
FOTO: LINO GUIMARÃES
Conversações entre delegações de Angola e do Brasil  FOTO: LINO GUIMARÃES

Conversações entre delegações de Angola e do Brasil
FOTO: LINO GUIMARÃES

Conversações entre delegações de Angola e do Brasil  FOTO: LINO GUIMARÃES

Conversações entre delegações de Angola e do Brasil
FOTO: LINO GUIMARÃES

As repúblicas de Angola e Federativa do Brasil, aliados históricos e membros da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), trabalham para imprimir nova dinâmica e incremento da cooperação bilateral.

O posicionamento foi reiterado nesta sexta-feira, em Luanda, pelo chefe da diplomacia angolana, Manuel Augusto, quando falava na abertura das negociações oficiais entre delegações dos dois países nas quais a parte brasileira foi liderada pelo seu homólogo, Aloysio Nunes.

Manuel Augusto referiu que o encontro serviu para reafirmar o compromisso de continuar a fortalecer e aperfeiçoar os laços de amizade e de cooperação que unem os dois países e povos.

De acordo com o ministro, o encontro serviu para passar em revista o estado da cooperação e avaliar os resultados alcançados nos diversos domínios, bem como estancar os possíveis constrangimentos existentes que impedem o desenvolvimento harmonioso dessas relações.

“Estamos convencidos que essa visita irá contribuir para o seu engrandecimento, conferindo-lhe uma nova dinâmica que conduza os dois estados ao progresso e bem-estar comum”, disse.

Fez saber igualmente que Angola atribui um significado especial às relações existentes com a República Federativa do Brasil, que simbolizam um percurso cheio de realizações e um futuro promissor.

Isto, de acordo com Manuel Augusto, por existir vontade política e interesse vital do desenvolvimento da cooperação em áreas como energia, agricultura, agro-indústria, indústria transformadora, saúde, educação, ensino superior e económico-financeira.

Ainda no domínio económico, o ministro referiu que, apesar das dificuldades que os dois países enfrentam, os dois governos devem encontrar soluções viáveis para ultrapassa-las.

Novo instrumentos jurídicos  

Ainda esta sexta-feira, foram assinados dois novos instrumentos jurídicos, sendo o primeiro o Protocolo de Entendimento entre o Instituto de Relações Internacionais (ISRI) e o Instituto Rio Branco na área de formação de quadros, isto pelos responsáveis da diplomacias dos dois países, respectivamente Manuel Augusto e Aloysio Nunes.

De igual modo, rubricaram o Memorando de entendimento entre o Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI) e a fundação brasileira Alexandre de Gusmão, Alfredo Dombe (Angola) e Sérgio Lima (Brasil).

Historial das relações político-diplomáticas

As repúblicas de Angola e Federativa do Brasil estabeleceram relações político-diplomáticas a 12 de Novembro de 1975, um dia após a proclamação da independência dos angolanos, e em Junho de 1980, assinaram em Luanda o Acordo de Cooperação Económica, Científica e Técnica, instrumento jurídico que define o quadro legal para a cooperação entre os dois países.

Já em 2010, os países estabeleceram a Parceria Estratégica que colocou estas relações num novo patamar.

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