Angola continua a receber apoios

O secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto, disse em Londres que Angola continua a receber apoios consideráveis para a sua candidatura a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Manuel Augusto, que falava à margem da Conferência Internacional sobre o Comércio Ilegal de Animais Selvagens, realizada na capital britânica, aproveitou a presença dos diferentes líderes mundiais para enaltecer, de forma geral, todas as políticas do Governo angolano, enfatizando a candidatura de Angola a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o mandato rotativo no período 2015-2016.
A campanha está no bom caminho e o país está a recolher simpatia e apoio devido ao seu empenho e coerência de posições políticas e pela fidelidade aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas.

Nos encontros bilaterais que manteve com as delegações da Austrália, Japão e Vietname e com o sub-secretário do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth do Reino Unido, Mark Simmonds, Manuel Augusto disse que Angola tem experiência de trabalho e colaboração com o Conselho de Segurança das Nações Unidas na procura de soluções negociadas e sustentáveis para a resolução de conflitos. A candidatura de Angola está a mobilizar toda a sua máquina diplomática, para alcançar o objectivo. O interesse das autoridades angolanas é pretenderem usar, cada vez mais, a sua visão política, partilhar a sua experiência de resolução de conflitos e mostrar à comunidade internacional a transição democrática que o país regista.
As autoridades angolanas estão convencidas que a sua filosofia e experiência na resolução de conflitos e a sua liderança regional podem ser grandes contribuições para aquele órgão das Nações Unidas.

A actual candidatura é apresentada num momento em que o país vive um ambiente de paz e estabilidade, decorrente de um processo de reconciliação nacional, cuja experiência se propõe partilhar, concluiu Manuel Augusto.Angola conta já com o apoio de organizações internacionais como a União Africana e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), assim como de países como a Espanha, que concorre, pelo continente europeu, a uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Sobre a recente resolução do Conselho de Ministros da CPLP que confirma o apoio à candidatura de Angola, o secretário executivo da organização sublinhou a “importância de ter um Estado membro ou um país amigo” naquele órgão das Nações Unidas. “Quando chegar o momento exacto, os oito países vão estar unidos no apoio a Angola”, disse Murade Murargy, acrescentando que “não foi uma questão controversa, foi uma decisão unânime”.

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