Angola assina “Compacto Lusófono” com Portugal e BAD

PAÍS BENEFICIA DE UM NOVO INSTRUMENTO FINANCEIRO FOTO: FRANCISCO MIÚDO

PAÍS BENEFICIA DE UM NOVO INSTRUMENTO FINANCEIRO
FOTO: FRANCISCO MIÚDO

10 Julho de 2019 | 17h58 – Actualizado em 10 Julho de 2019 | 19h11

Os governos de Angola, Portugal e a administração do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) assinaram hoje, em Luanda, o instrumento financeiro africano, denominado Compacto para Financiamento do Desenvolvimento dos Países de Língua Portuguesa em África?.

 O acordo, rubricado pelo ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro e o vice-presidente do BAD, Mateus Magala, vai ajudar no desenvolvimento dos sectores agrícola, energético, turístico, através do reforço financeiro.

Deste modo, Angola junta-se a Moçambique e Cabo Verde, neste compacto da lusofonia, que visa a promoção do fomento económico e do desenvolvimento sustentável destes países e outros que poderão aderir.

Teresa Ribeiro referiu que o compacto, que consta da agenda 2030, adoptada pela comunidade internacional em 2015, surge como mais um instrumento para mobilizar o sector privado e contribuir para o desenvolvimento sustentável e a prosperidade dos povos.

A iniciativa, que conta com um programa de assistência técnica, financiamento, garantias dos projectos e não só, nasce de um diálogo com o banco africano, mas tem já um antecedente com a União Europeia, por ter experiência em programa de cooperação tradicional que envolvia todos os palops e Timor leste.

Portugal participa com 400 milhões no compacto da Lusofonia

Portugal injectou 400 milhões de Euros em garantia, no Compacto de Financiamento do Desenvolvimento Económico dos Países de Língua Portuguesa em África, informou a secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e de Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro.

O financiamento vai ajudar os membros da lusofonia a desenvolver os seus projectos agrícolas, energéticos e turísticos, através deste reforço financeiro.

Teresa Ribeiro afirmou que a iniciativa pretende criar mais investimento, emprego e riqueza nos países lusófonos de África. Angola é o terceiro país africano a assinar o compacto da Lusofonia, criado em 2015 pelo BAD e a União Europeia.

 

FacebookTwitterGoogle+