Angola aberta à cooperação na base do respeito mútuo

FOTO: FRANCISCO MIUDO

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Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, reafirmou nesta sexta-feira a abertura à cooperação com todos os países na base do respeito mútuo e da soberania de cada Estado.

O estadista angolano discursava na cerimónia de cumprimentos de ano novo com o corpo diplomático acreditado no país.

João Lourenço considerou o respeito mútuo e da soberania de cada Estado como condições para que a cooperação se desenvolva e gere resultados profícuos para as partes.

Falou da necessidade de com urgência criar condições internas que restituem a credibilidade necessária aos sectores que intervêm na relação com os investidores de modo a que não hesitem em trazer o seu dinheiro para Angola.

Prometeu aos parceiros de desenvolvimento segurança jurídica para realizar com tranquilidade as suas actividades e repatriar os seus dividendos, sem condicionalismos, desde que observem a legislação angolana.

Sublinhou que Angola vem se modernizando constantemente a fim de atingir padrões de organização interna cada vez mais aceitáveis.

Espera que o corpo diplomático ajude a divulgar os esforços para a diversificação da economia nacional, combate à corrupção, impunidade, no aperfeiçoamento da democracia, na observância dos direitos humanos, bem como das garantias e liberdades fundamentais dos cidadãos.

Manifestou “grande preocupação” à situação dos países em conflito, alguns dos quais que se agravam e constituem numa séria ameaça à paz e segurança mundiais.

Apontou entre outros a deterioração da situação na península coreana, no médio oriente, no corno de África ou ainda na região do shael africano, que têm latentes conflitos de dimensão e perigosidade diferentes, mas com potencial de ameaçar a paz e a segurança internacionais, sobretudo, os que envolvem potenciais nucleares.

Defendeu uma maior unidade e coesão da comunidade internacional na abordagem de conflitos internacionais e na formulação de soluções.

Para o Estadista angolano, “todas as evidências demonstram que não se consegue com recursos a força edificar as bases sobre as quais devem assentar as relações de amizade, cooperação, inter-ajuda e solidariedade necessárias à construção da paz e estabilidade mundial”.

Defende, por isso, o respeito às normas do direito internacional, da carta das Nações Unidas e das resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU para que se promova o entendimento entre as nações, o progresso e o desenvolvimento sustentável da humanidade.

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